Uma médica colombiana foi presa depois de ser acusada de estar envolvida na morte de uma paciente durante procedimento estético. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu a mulher de forma preventiva na quarta-feira 12.
Ingrid Ramos Ferreira, de 41 anos, morreu no dia 15 de junho durante cirurgia para corrigir uma cicatriz resultante de uma abdominoplastia. O procedimento cirúrgico foi realizado pela médica Eliana Maria Jimenez Diaz.
A 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, no bairro da Barra da Tijuca, investiga o caso. De acordo com as informações preliminares, a morte de Ingrid decorreu de um choque cardiogênico, que provocou convulsões e a perda da capacidade do coração de bombear sangue em quantidade adequada para os órgãos.
Eliana Jimenez foi presa preventivamente a pedido da Promotoria do Rio de Janeiro, que considerou “risco concreto de fuga” por causa de a médica ter dupla nacionalidade — brasileira e colombiana. Ela foi denunciada sob acusação de homicídio doloso, quando há a intenção de matar, e fraude processual. A prisão foi decretada pela 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça.
O que diz a promotoria?
A denúncia apresentada pela promotoria fluminense afirma que a médica colombiana realizou a cirurgia em ambiente inapropriado, sem os recursos nem equipamentos necessários. O procedimento não foi feito em uma clínica hospitalar, mas, sim, numa sala comercial. O Ministério Público ainda afirma que a médica trabalhava sozinha, sem nenhuma assistência hospitalar.
Outras apurações contra a médica colombiana presa
Outras apurações revelam que Eliana não tinha alvará de funcionamento no consultório particular. E que, depois da morte de Ingrid, desfez a cena do crime e ocultou provas que poderiam comprometê-la. Ela teria colocado os instrumentos e os materiais usados na cirurgia dentro de uma sacola e levado ao consultório do marido.
A polícia revela que o processo contra a médica não cita nenhum advogado de defesa.
A causa desta barbaridade é o dinheiro. De um lado uma médica faz um procedimento cirúrgico de porte razoável fora do ambiente hospitalar e sem condições adequadas. E tudo para ganhar dinheiro arriscando a vida alheia. O outro lado a paciente, por desconhecer os riscos aceitou fazer a cirurgia num local inadequado e provavelmente com menor custo. Medicina é a profissão mais séria que existe, pois lida diretamente com a vida humana e o sofrimento. Não cabe culpa à paciente, pois não teve noção do risco. Uma tragédia, uma vida que se foi por causa da ganância e irresponsabilidade. Médico não é DEUS e insucessos acontecem, porém se tudo é feito de modo certo e mesmo assim ocorre um mau resultado é uma fatalidade e apesar da tristeza temos que nos conformar. Mas este caso não foi má sorte, fatalidade e sim um ato criminoso. Com a palavra a Justiça.
Incrível que essas coisas ainda acontecem.
Tanto do lado da “medica” quanto da pasciente.
Malandragem e ingenuidade.
Tem gente que acha que medicina é brincadeira.
Que a familia da vitima resolva o problema com essa dupla de delinquentes. Nada como o velho estilo de Pablo Escobar.