Na madrugada desta quinta-feira, 5, três médicos ortopedistas morreram depois de serem alvejados em frente a um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Um dos mortos era Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, do Psol-SP.
De acordo com informações apuradas pelo portal Metrópoles, até o momento, a principal linha de investigação aponta para a possibilidade de os médicos terem sido baleados por engano.
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Existe a hipótese de que o alvo inicial fosse um miliciano, filho de Dalmir, apontado como líder da milícia de Rio das Pedras. O miliciano reside nas proximidades do quiosque e foi liberado da prisão neste ano.
Também morreram Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Um quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, foi ferido e está atualmente internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.
Quem eram os médicos vítimas de atiradores
Marcos de Andrade Corsato
Corsato tinha 62 anos e era médico do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP). Com mestrado na área pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMU-SP), sua especialidade eram cirurgias de pé e de tornozelo.
Pertencia também ao corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Ele foi professor de outras duas vítimas.
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Perseu Ribeiro Almeida
Almeida deixou mulher e dois filhos, de 11 e 2 anos, segundo apurou o jornal O Globo. Ele trabalhava no Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié (BA).
A família conta que era sua primeira viagem ao Rio de Janeiro. Para poder comparecer ao Congresso, ele precisou trocar o seu plantão.
Diego Ralf Bonfim
Bomfim tinha 35 anos e era irmão mais velho da deputada federal Sâmia Bomfim. Ele era especialista em reconstrução óssea.
Junto de Perseu, Diego fez residência médica no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas de São Paulo HCFMUSP.
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O Rio de Janeiro continua lindo…não é, Caetano?
A insegurança total a que a população brasileira está exposta tem suas raízes na leniência do poder público, na bandidolatria, na impunidade, na vitimização dos criminosos. O risco de ser punido por qualquer crime no país é mínimo, o que funciona como incentivo aos que fazem opção por ingressar no mundo do crime. E o poder bélico e econômico do narcotráfico hoje rivaliza ou até supera as forças policiais regulares.
Que conforte seus familiares. Agora esperando as narrativas, se vão sambar em cima dos defuntos, que Deus tenha misericórdia de nosso estado e todo nosso país.