O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro denunciou, nesta semana, uma quadrilha por envolvimento no roubo de R$ 10,4 mil e pertences pessoais do secretário de Estado de Planejamento e Gestão do Rio de Janeiro, Adilson Faria.
O crime ocorreu em maio deste ano, na Rua Erasmo Braga, no centro da capital fluminense. Conforme investigações, o secretário foi abordado enquanto desembarcava de um veículo.
Um dos criminosos abordou Faria com uma arma de fogo na mão. A Justiça acusa Luiz Henrique da Silva, conhecido como “Magrão”, como o executor do roubo.
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Depois do assalto, Magrão montou na garupa de uma moto que o aguardava ao lado e fugiu do local. Fabio Aguiar Correa do Nascimento, vulgo “Bob”, era quem conduzia o veículo.
O MP não revelou a identidade de um dos denunciados. Contudo, a polícia afirma que o crime foi cuidadosamente planejado.
Um dos envolvidos é Yuri Sampaio de Carvalho, motorista do carro em que estava o secretário.
As autoridades acusam Yuri de ter coletado e transmitido informações detalhadas aos cúmplices. Foram essas informações, segundo os policiais, que facilitaram o crime.
Quadrilha recebeu informações precisas, diz Ministério Público
Embora, naquela hora, estivesse na direção do veículo, Yuri era o motorista oficial do chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Casa Civil. De acordo com a polícia, a precisão das informações foi determinante para o assalto.
A investigação mostra que Yuri passava os dados para Wesley Alexandre, que as transmitia para Luiz Henrique, autor da abordagem.
A integrante da quadrilha Bruna Nunes fazia o papel de evitar a interferência da polícia. Bruna observava o movimento na região para avisar o grupo caso aparecesse alguma viatura da polícia.
O MP revelou cinco dos seis nomes envolvidos. São eles, conforme relata o site da CNN:
- Yuri Sampaio de Carvalho, motorista do veículo em que estava o secretário;
- Luiz Henrique da Silva, o “Magrão”, executor do roubo;
- Fabio Aguiar Correa do Nascimento, o “Bob”, motorista da moto usada na fuga;
- Wesley Linhares Alexandre, intermediário de informações entre Yuri e Luiz Henrique; e
- Bruna França Nunes, que vigiava a movimentação no local do crime.
As autoridades não informaram se os denunciados já têm passagem pela polícia.