O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse nesta quinta-feira, 25, que é contra a exigência de certificado de vacinação contra a covid-19 para liberar a entrada de viajantes no Brasil.
“Não precisa. Ela não impede a transmissão da doença”, disse Torres à imprensa.
Conforme Oeste noticiou, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou que o governo federal adote a exigência da vacinação contra a covid-19 para quem vier de outros países ao Brasil.
Torres disse que a posição contrária a cobrar a vacina nas fronteiras é pessoal. “Não tem nada decidido ainda”, declarou. Ele e os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, são os responsáveis por definir políticas para entrada de estrangeiros e controle de fronteiras no país durante a pandemia.
De acordo com a recomendação da Anvisa, os estrangeiros precisam completar o ciclo vacinal contra a covid-19, pelo menos, 14 dias antes da chegada. E, mesmo com a medida, eles ainda têm de apresentar um teste com resultado negativo para a doença no desembarque. Entretanto, para ser válido, o exame deve ser feito 72 horas antes do embarque.
As regras para entrada de estrangeiros no Brasil durante a pandemia são definidas por portarias assinadas pelos ministros da Casa Civil, Saúde e Justiça, com base em pareceres da Anvisa.
São medidas meramente burocráticas e no final das contas, quem está certo é o ministro Anderson Torres, pois o indivíduo continua sendo um vetor de transmissão, caso seja infectado. Mas aí vão dizer: E os testes, 72 horas antes do embarque? Aí responderia: Nessas 72 horas, o fulano pode se infectar novamente, quem garante ou não isso?