Morreu neste domingo, 16, no Rio de Janeiro, a atriz Françoise Forton. Ela tinha 64 anos e foi vítima de um câncer. A atriz — que já havia enfrentado a doença há mais de 30 anos, durante as gravações da novela Tieta — estava internada havia quatro meses na Clínica São Vicente, na Zona Sul da cidade.
Filha de pai francês e mãe brasileira, Françoise nasceu no Rio de Janeiro no dia 8 de julho de 1957.
Em uma trajetória de mais de cinco décadas de atuação, a atriz participou de filmes como como Marcelo Zona Sul (1970), Jardim de Alah (1988) e Coração de Cowboy (2018). Foi na televisão, entretanto, que Françoise se consagrou como um dos grandes nomes da teledramaturgia nacional: ela fez mais de 40 novelas, mas estava longe das telas desde 2019.
Sua estreia, ainda adolescente, aconteceu em 1969, na novela A Última Valsa, da TV Globo. Ela também participou de grandes sucessos como Bebê a Bordo (1988), Tieta (1989), Meu Bem, Meu Mal (1990), Perigosas Peruas (1992), Explode Coração (1995), O Clone (2001) e I Love Paraisópolis (2015).
Um de seus papéis mais marcantes foi interpretado na novela Estúpido Cupido, em 1976, como a estudante Maria Tereza Oliveira (Tetê), que sonhava em deixar uma cidade pequena para se tornar Miss Brasil.
Nos últimos anos, Françoise Forton participou de diversas montagens no teatro e conquistou prêmios como o do Festival Internacional de Angra, em 2011, por Chopin Sand?.
A atriz deixa o marido, o produtor cultural Eduardo Barata, e o filho, Guilherme Forton Viotti.
No vídeo abaixo, como homenagem póstuma a Françoise Forton, é possível acompanhar o primeiro capítulo da novela Estúpido Cupido:
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Muita gente que já tinha vencido o câncer viu a doença voltar após a vacinação e morreu rapidamente. Muita gente mesmo.
Era muito linda qdo jovem. Mas como disse o Ricardo, o tempo é inexorável. Alias, tem uma fabula assim: um lutador fortíssimo e habilidoso é desafiado por um velhinho, mas não vence uma. O velho derruba o cara diversas vezes, até que este desiste e pergunta: – mas quem é vc??? Eu sou o tempo, ninguém pode me vencer. Quem apareceu aí com cara de macróbia foi a Marieta Severo. Eu a conheci, lindíssima, qdo era casada com o Gaucho
Lembro-me dela como gatíssima nos anos 80 – mas o tempo é algo inexorável para qualquer um; requiescat in pace!
Vdd, mas De mortius nise bene.