Morreu na madrugada desta quarta-feira, 17, aos 70 anos, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Antônio Carlos Malheiros, um dos mais respeitados magistrados do país. Ele tinha câncer, motivo por que estava internado no último mês, e passou por sessões de quimioterapia. O desembargador era o segundo mais antigo do órgão especial do TJ-SP, formado pelo presidente, doze magistrados com mais tempo de tribunal e outros doze eleitos. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, foi advogado antes de ser eleito desembargador pelo Quinto Constitucional. Assumiu o posto no TJ-SP em 2001 e, ao menos uma vez, durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff, chegou a ser cotado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Malheiros era também professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde ocupava o cargo de pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias desde 2016, e das Faculdades Integradas Rio Branco, desde 2003. A PUC-SP decretou luto oficial de três dias.
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Fez muita coisa boa? .
Então o atestado de óbito não consta insuficiência respiratória?
Morreu em casa?
Se no hopitl, podemos contar com mais um leito, um respirador?
Tem filhos com mais de 40, que por força de LEI, continuarão recebendo pensão?
Meu pai morreu. Não pude vê-lo subir ao céus, perdoe-me a amargura.
Sim, fez muita coisa boa para os necessitados, os carentes, os amigos e para os inimigos. Onde morreu, despiciendo. Para aonde foi, com certeza, será melhor.
Sinto pela amargura, que não lhe dá o direito de ser indelicado. Amargura é uma coisa, burrice, outra.