O policial Rodrigo Weber Volz morreu, nesta quinta-feira, 24, um dia depois de um tiroteio em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Na ocasião, o caminhoneiro Edson Fernando Crippa, de 45 anos, alvejou pessoas da própria família e agentes da polícia.
Weber Volz, que tinha 31 anos, é a quarta vítima do caso. O atirador já havia matado o pai, o irmão e o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior.
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O caminhoneiro deixou outras pessoas feridas. Entre eles, seis policiais, um guarda municipal, a própria mãe e a cunhada. Crippa também derrubou dois drones usados pelos agentes. Autoridades encontraram o atirador morto em casa.
Entre as pessoas que estão em fase de recuperação do ataque destaca-se o policial João Paulo Farias, de 26 anos. Ele levou um tiro na cabeça e está internado na Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo em estado grave. A direção do hospital, no entanto, afirmou que o paciente reage ao tratamento.
O tiroteio em Novo Hamburgo
Na noite da última terça-feira, 22, a polícia de Novo Hamburgo recebeu uma denúncia sobre um suposto caso de cárcere privado.
As autoridades atenderam ao chamado no bairro Ouro Branco, na Rua Adolfo Jaeger, onde um indivíduo manteria os pais idosos presos em casa. O atirador disparou contra os policiais, ao chegarem ao endereço, logo depois de os agentes registrarem um boletim de ocorrência feito pelo casal.
Durante a madrugada da última quarta-feira, Crippa trocou tiros com a Brigada Militar. O cerco policial durou nove horas e se encerrou logo pela manhã, quando as autoridades neutralizaram o indivíduo. Dentro da residência, a perícia encontrou “pelo menos 300 munições de pistolas ainda não deflagradas”.
Veja a lista de vítimas:
- Eugênio Crippa, de 74 anos: pai do atirador;
- Everton Luciano Crippa, de 49 anos: irmão do atirador;
- Everton Raniere Kirsch Junior, de 31 anos: policial militar; e
- Rodrigo Weber Volz, de 31 anos: policial militar.
Sandro Caron, secretário da Segurança Pública, afirmou que Edson Fernando Crippa tinha episódios de esquizofrenia. Além disso, explicou que o atirador havia sido internado, pelo menos, quatro vezes por esse motivo.
A irmã do assassino afirmou que o atirador costumava ter um “comportamento agressivo, especialmente contra os pais”. A polícia encontrou quatro armas na residência.