Mototaxistas protestam em São Paulo contra proibição do serviço por aplicativo

Em São Paulo, um grupo de cerca de 50 mototaxistas protestou, nesta segunda-feira, 3, contra a proibição do serviço, decretada pela Justiça no dia 27 de janeiro.

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A decisão judicial acompanha um decreto municipal que veda a prática na capital do Estado. Diante disso, os manifestantes enfrentam a possibilidade de apreensão de suas motos, com multas que chegam a R$ 7 mil.

Os mototaxistas se reuniram na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na zona oeste, e seguiram em comboio até a prefeitura. Lá, planejam permanecer até serem recebidos por um representante do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Durante o trajeto, houve queima de fogos e o chamado ”buzinaço” — gíria para o ato de buzinar insistentemente, em conjunto. A Polícia Militar (PM) acompanhou os manifestantes, a fim de garantir a segurança. No entanto, agentes multaram alguns motociclistas por acessarem a praça pela contramão.

Apoio político em São Paulo

Um dos primeiros manifestantes a chegar ao local do protesto, Afonso Alves expressou, ao jornal Folha de S.Paulo, esperança de que o movimento resulte na regulamentação do serviço. “A voz do povo é a voz de Deus.”

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O vereador Lucas Pavanato (PL) esteve presente e aconselhou os mototaxistas a entrarem na Justiça para contestar multas e apreensões. O político acrescentou, ainda, que a Câmara Municipal vai começar a discutir a regulamentação do serviço ainda nesta semana.

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