O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com as Polícias Civil e Militar, realizou nesta terça-feira, 1º, uma operação na Baixada Santista contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram apreendidos celulares, documentos, computadores, HDs e dinheiro, que serão analisados como parte das investigações em andamento.
Uma empresa ligada ao PCC teria sido beneficiada por fraudes em licitações. O líder dessa empresa foi assassinado em 12 de março deste ano e era suspeito de tentar formar uma milícia na região onde atuava.
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A Prefeitura de Guarujá declarou ao jornal CNN que “não recebeu qualquer notificação a respeito desta operação e reitera que nenhuma incursão foi realizada na data de hoje, nas dependências do Poder Executivo”. A Câmara Municipal ainda não se manifestou.
As investigações revelam que agentes públicos recebiam propina do PCC para facilitar fraudes em licitações. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que há indícios de irregularidades em contratos com a Câmara dos Vereadores e a Prefeitura de Guarujá.
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A operação tem o objetivo de cumprir 26 mandados de busca e apreensão em cidades da Baixada Santista e na capital paulista. A ação visa a apurar o envolvimento de agentes públicos em fraudes licitatórias.
Participam das buscas integrantes do Ministério Público, 76 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque (Rota, COE e Gate) e 50 policiais civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).
Justiça autoriza militares a usarem embarcações que eram do PCC
A Justiça de São Paulo autorizou a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros a usarem cinco embarcações apreendidas na Operação Fim da Linha, que investiga a ligação de empresas de ônibus na capital paulista com o PCC. Três jet skis e duas lanchas vão ajudar os militares em ações de policiamento ostensivo no controle e prevenção de atividades criminosas no ambiente aquático.
Essa autorização, que havia sido negada anteriormente, passou por uma reavaliação de membros da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.
Entre as embarcações que a Justiça liberou estão uma lancha e um jet ski pertencentes a Reginaldo Gonçalves da Silva, ex-sócio da Transwolff. A empresa opera linhas de ônibus na zona sul da capital paulista e está sob intervenção da prefeitura desde abril.
Reginaldo é o braço direito de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como “Pandora”, dono da empresa. Ambos enfrentam acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e apropriação indébita.
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Também vai ficar à disposição dos militares um jet ski registrado em nome de Carlos Couto Ramos, diretor da Transwolff, e uma lancha pertencente à Arambarri Participações S/A, empresa que tem “Pandora” sócio.