O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) rejeitou um pedido de liminar da defesa de Alexandre Correa, que queria impedir a apresentadora Ana Hickmann, sua ex-mulher, de falar dele publicamente em transmissões ao vivo nas redes sociais ou em entrevistas na imprensa.
A defesa de Correa dizia que as falas de Ana em qualquer lugar poderiam influenciar o comportamento do filho do ex-casal, que tem 9 anos, com o pai. Para a defesa, era uma forma de alienação parental, segundo o jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso ao documento.
O promotor de Justiça André Pereira da Silva negou a solicitação porque entendeu que não há elementos que provem o argumento da defesa do empresário. Ele também entendeu que o pedido configuraria censura.
Ana Hickmann vai começar uma série de lives sobre direitos das mulheres
“Não há comprovação ou relatos de que o filho estaria sendo influenciado pelos supostos comentários ou afirmações da requerida e, ainda, que o direito de convivência entre o genitor e o filho esteja sendo prejudicado ou afetado”, disse o promotor.
Censurar Ana Hickmann seria inconstitucional na visão do Ministério Público, segundo o jornal. Agora a questão será encaminhada para apreciação do juiz do caso.
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O pedido de Alexandre Correa foi baseado em uma série de lives que devem ser produzidas a partir da noite desta terça-feira, 23. Na primeira transmissão ao vivo, Ana vai receber Maria da Penha, que inspirou a lei homônima que pune casos de feminicídio, e Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha.
A apresentadora e as convidadas vão falar sobre a importância da Lei Maria da Penha para proteger vítimas de violência doméstica. Correa queria impedir que Ana Hickmann falasse do caso de agressão que sofreu do ex-marido em novembro do ano passado.
