O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra um pastor acusado de discriminação religiosa ao atacar religiões de matrizes africanas e seus membros. A decisão, via Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (RJ), pede que o religioso pague R$ 100 mil pelos atos. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Conforme a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do RJ, a declaração do pastor aconteceu depois do evento “Águas de Axé” ser incluído no calendário oficial do município de Mangaratiba (RJ) em 2024.
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A comemoração acontece em 20 de janeiro para promover a cultura afro-brasileira e combater a intolerância, a discriminação e estimular a diversidade. Durante um culto, o pastor teria sido contra ao ato das “Águas de Axé” e ofendido outras religiões. A fala foi gravada e publicada no perfil dele do Instagram.
Na ocasião, ele associou a entidade Iemanjá a acontecimentos ruins na cidade, convocando os fiéis para uma “guerra espiritual” para que a praia de Jacareí não virasse “lama”, o que aconteceu com a praia de Sepetiba depois de colocarem uma escultura da entidade no local.
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Depois de uma repercussão negativa, o pastor apagou a gravação das redes sociais, mas, segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão do Rio, Jaime Mitropoulos, isso não eximiu ele da responsabilidade de seus atos.
Para Mitropoulos, a atitude do pastor foi discriminatória contra manifestações culturais afro-brasileiras, pois ele reafirmou estereótipos negativos das vítimas, demonstrando que elas deveriam se “comportar de acordo com as expectativas criadas e lugares socialmente atribuídos a elas” por quem as enxergam como superiores.
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A ação do MPF estendeu a denúncia para uma investigação criminal, pois a lei estabelece que é crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação, ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Para tal delito, a pena pode chegar a cinco anos se o ato for “cometido por intermédio dos meios de comunicação social, de publicação em redes sociais, da rede mundial de computadores ou de publicação de qualquer natureza”.
Um país onde não existe liberdade de expressão não é democracia. E vamos parar de dar notícia assim! Não fale apenas o nome do órgão, diga o nome completo do servidor público que assinou o documento e mostre o seu rosto!.
PRONTO !! DAQUI A POUCO OS SATANISTAS VAO ENTRAR NA JUSTIÇA ALEGANDO INTOLERÂNCIA . E ESSE CPF QUE ESTA APARELHADO DE SATANISTAS VAO PROPOR A AÇÃO.