A pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Polícia Civil investigará a suposta omissão fraudulenta de informações relevantes aos acionistas por executivos da Vale, no processo de compra de direito à exploração da mina de ferro de Simandou, na República da Guiné. A ação foi baseada em notícia-crime encaminhada pelo empresário israelense Benjamin Steinmetz, com quem a mineradora trava batalha judicial internacional. O bilionário busca reverter uma sentença favorável de US$ 2,2 bilhões obtida pela Vale no tribunal arbitral de Londres, após a anulação dos direitos de exploração da mina. Beny, como é conhecido, tenta provar que a companhia sabia dos riscos de potenciais irregularidades na obtenção do contrato de exploração da mina quando pagou US$ 500 milhões por 51% da BSGR, empresa do israelense detentora da concessão de exploração, em 2010. Steinmetz é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro em ao menos cinco países.
Leia também: “Grupo de acionistas indica ex-presidente da Petrobras para conselho da Vale”
Com informações do Estadão Conteúdo