Cerca de 300 militantes Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Goiás anunciaram nesta sexta-feira, 26, o encerramento da invasão à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na capital Goiânia.
O acampamento no órgão federal teve início na última terça-feira, 23, e contou com a participação de mais de 300 pessoas. O grupo pressiona o governo federal para a criação “imediata” de novos assentamentos no Estado.
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De acordo com o MST, atualmente, mais de 3 mil invasores aguardam acesso a terras desde 2016.
Negociações do MST em Goiás com superintendência do Incra
Em nota, o movimento afirma que “negociações com a superintendência regional e a equipe nacional do Incra resultaram em avanços significativos nas suas pautas”.
“Graças à nossa resistência e mobilização, foram firmados compromissos importantes com a instituição, que atendeu às nossas reivindicações”, afirmou o MST. “Em virtude desses avanços, decidimos desocupar a área onde estávamos acampados. A desocupação ocorreu de forma pacífica e harmoniosa, com o cumprimento dos termos acordados e respeito mútuo entre as partes”.
Invasão segue em Porto Alegre
Uma invasão do movimento ocorre em paralelo na sede do Incra em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela tem o objetivo, segundo o grupo, de “cobrar a necessidade de investimentos públicos por parte do Estado para a reforma agrária”.
Um dos coordenadores do MST, Lucas Prates, informou ao jornal Opção que movimento vai ficar acampado no local “até que o Incra dê uma “resposta concreta” às pautas que eles reclamam.
Veja imagens dos militantes do MST no estacionamendo da sede do Incra em Porto Alegre (RS):
Por volta das 7h30, MST chega ao estacionamento do INCRA em Porto Alegre. Pessoas carregam colchões e malas. @sulvinteum pic.twitter.com/3gj6BaYZZ3
— Bettina (@bettinagehm) July 24, 2024
Terroristas vagabundo tem que ser tratados dentro da lei
Bando de vagabundos.