O navio fabricado na Noruega Professor W. Besnard está abandonado no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. A embarcação foi pioneira nas pesquisas oceanográficas brasileiras.
A embarcação, de quase 50 metros, foi entregue em 1967 e usada por quatro décadas por membros do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).
O navio, que está abandonado desde 2008, fez mais de 150 viagens, incluindo a primeira expedição brasileira para a Antártida, na década de 1980.
Em 2008, porém, o equipamento pegou fogo quando estava ancorado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Com isso, foi transferido para Santos, onde aguarda até hoje por um destino.
Navio foi abandonado
Segundo a USP, o navio foi doado para a prefeitura de Ilhabela, no litoral paulista, em 2016. O plano era que o veículo fosse afundado e transformado em um recife artificial — o que nunca aconteceu.
Ao jornal Folha de S.Paulo, a gestão municipal informou que investiu R$ 102 mil na contratação de empresa para a execução dos estudos necessários para o naufrágio controlado. No entanto, o projeto foi cancelado depois que o Instituto do Mar (Imar) pediu o tombamento da embarcação.
Em 2019, o navio foi então doado para o Imar, que ficaria responsável por reformá-lo para que ele voltasse a funcionar, o que também não aconteceu.
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Embarcação corre risco de afundar
A Autoridade Aeroportuária de Santos afirmou que mantém constante monitoramento da embarcação, para garantia de condições seguras de flutuabilidade, bem como inspeção e fortalecimento da amarração.
O órgão informou ainda que a obrigação de fazer a manutenção é do Imar, mas que tem atuado por questão de segurança. Entre 2018 e 2022 foram realizadas “ações de retirada de água de dentro da carcaça, uma vez que havia risco de afundamento, diante da declaração do Imar de que não tinha condições”.
Atualmente há uma ação judicial contra a prefeitura de Ilhabela que determina a retirada do navio do cais — o Imar não é parte na ação.
A prefeitura de Ilhabela afirmou que o próximo passo será a contratação de um plano de remoção para o navio e posteriormente o naufrágio. A ação deverá envolver Marinha, Ibama, Secretarias do Meio Ambiente e outros órgãos e entidades.
E absurdo que uma UNIVERSIDADE, UM INSTITUTO E UMA PREFEITURA não consigam decidir sobre um elefante branco que se tornou o navio norueguês. Se sem condições de expor a visitação, hotel e a prevenção de afunda-lo com controle, o que a PREFEITURA COM TANTAS OUTRAS PREOCUPAÇÕES FOI envolver MILHOES DA ILHA BELA com outras prioridades e o que passou nesses 15 anos , USP compra e como fez pesquisa não previu essa etapa de finalidade, FINALIZAÇÃO NO PROJETO do navio, prova que UNIVERSIDADE, NEM PRONTA PRA PESQUISA QUE DEVERIAM SER FEITA COM APOIO DE ÓRGÃOS COMO MARINHA , IBAMA.. que muito mais experiência tem na Oceania, como fase de pesquisa e destino após pesquisa.
Muitos Institutos publicos envolvidos não conseguenm resolver nada em quase 15 ANOS.
DESDE 2008. Este navio não foi nem reformado,nem afundado.
Será que a USP demora 15 anos para formar algum universitário que preste ?
Primeiro, a USP não é referência de phorra nenhuma. É um antro de militantes chegados a “pó de arroz”, nunca agregaram estudo algum de relevância. Segundo, o Brasil nunca preservou sua história. “Políticos” só têm tempo para gastar dinheiro dos pagadores de impostos. Fim.
É USP E POLÍTICOS AINDA ESTÃO NO MILÊNIO PASSADO. POLÍTICOS AINDA ACREDITAM QUE SUA FUNÇÃO E CRIAR LEIS INÓCUAS OU QUE AO INVÉS DE ABAIXAR RECURSOS CRIAM LEIS E ÓRGÃOS PARA EMPREGO DE AMIGO DO AMIGO, DANDO PREJUÍZO E CONSUMINDO DINHEIRO PUBLICO.
A exemplo FUNDÃO ELEITORAL, E ESSE PROJETO E LEI DE ELEVADOR DE SERVIÇO ( ONDE SE LEVA LIXO, MUDANÇA SER ALTERADO QUANDO ELEVADOR DE CARGA CARACTERIZAVA EMPRESA, mais será a alternativa encontrada.
É mesmo muita desconsideração com nossa própria história. Assim acontece com muitos outros monumentos que deterioram dia a dia sem manutenção alguma (canhões do tempo do Império, por exemplo).
Essa embarcação poderia se tornar um local de visita bastante instrutivo e cultural. Um museu flutuante com a história do Brasil e as viagens para a Antártida (fotos, contos, fatos ocorridos), mas não.
Muito triste saber que se prefere afunda-lo. Falta de inspiração e de espírito empreendedor.
Bravo . E não nos venham falar em CUSTO E TEMPO esse com cabeças pensando é tantos pesquisadores tiveram deve ser capaz, mais a tal vaidade humana, que não deve ter deixado.
Então quer dizer que o navio estava ancorado, em outras palavras, com todos os equipamentos desligados e simplesmente pegou fogo, assim, do nada. Combustão espontânea? Nada sabemos da situação da embarcação mas, se tiver condições, por que não cede a propriedade do casco para uma empresa de pesca oceânica para transformar em embarcação de pesca? Ou algo similar? Se não tem competência de conservar ou nem ao menos afundar essa carcaça, é melhor ceder para alguma empresa privada que tenha capacitação técnica para readaptar a embarcação.