O azeite de oliva extravirgem importado ficou até 80% mais caro neste ano. Esse item é essencial para o preparo de pratos ou temperar saladas.
De acordo com o canal de notícias CNN Brasil, para a empresária Juliana La Pastina, da importadora World Wine, menos garrafas estavam disponíveis no mercado.
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Assim, o azeite de oliva virgem ficou 69% mais caro e os “extravirgem” acumularam aumento de 80%, de novembro de 2022 a novembro de 2023. Nas lojas físicas, ou no e-commerce, as garrafas com 500 ml custam a partir de R$ 74,40.
Como o azeite importado está mais caro, os consumidores buscam por opções nacionais, mesmo que eles também pesem no bolso. De janeiro a novembro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo registrou variação acumulada de até 33%.
Como o azeite ficou mais caro
O valor do produto sofreu variações desde 2022, quando a Europa passou por períodos de seca e calor extremo, situações climáticas que desfavorecem o cultivo da azeitona.
As oliveiras precisam de temperaturas que variam, no mínimo, de 8ºC a 10ºC durante o período de floração. O calor extremo impactou países como a Espanha, Itália e França, que representam mais de 60% da produção mundial do produto.
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Com o impacto climático, muitos produtores perderam até um quinto das safras previstas de serem vendidas em 2023. Assim, o produto destinado à exportação diminuiu além do esperado.
O Brasil deve depender menos do mercado externo nos próximo anos, visto a popularização da produção de oliveiras, especialmente na Região Sul do país. Além disso, o guia Flos Olei 2024 elegeu 12 rótulos de azeite produzidos no Brasil entre os 500 melhores do mundo.