De acordo com os especialistas, a temível temporada de ciclones extratropicais na região Sul do Brasil ainda não acabou. Isto porque, menos de um mês depois que o Rio Grande do Sul teve de lidar com temporais — o que, inclusive, provocou destruição material e mortes —, a previsão é de que um novo ciclone atinja a região a partir desta sexta-feira 7. O ciclone extratropical, que deverá permanecer na região Sul até domingo, também afetará o Estado de Santa Catarina.
Segundo o monitoramento do portal Climatempo, este ciclone não deverá ser tão potente quanto aquele que atingiu a região em meados de junho. Porém, os meteorologistas fazem um alerta: “Mesmo assim, entre os dias 7 e 8 de julho a passagem de uma frente fria e posteriormente a formação deste ciclone extratropical poderão causar grandes volumes de chuva, de 100 milímetros (mm) a 150 mm, na região da Grande Porto Alegre, na Serra Gaúcha e litoral norte do Rio Grande do Sul e também em áreas do sul e do leste de Santa Catarina, incluindo a serra e catarinense e a Grande Florianópolis”.
À população residente nos litorais dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul é recomendado que esteja preparada para lidar com os grandes volumes de chuvas, que poderão oscilar entre 100 a 150 mm de água — isto significa que, em 48 horas, pode chover pelo menos 50% do volume médio de chuva normal para o mês de julho.
Situação nos Estados do Sul
De acordo com a Defesa Civil do RS, os transtornos na região provocados pelo ciclone extratropical podem começar a partir de sexta-feira 7 em função da chuva. O órgão informa: “Os volumes devem variar entre 40 e 60 mm/dia. Com o ciclone, os ventos também ganham força e sopram com velocidades de 70 a 90 km/h nas áreas do Leste e Nordeste gaúcho”. A partir de domingo, com o afastamento do ciclone, a chuva começa a cessar; no entanto, as temperaturas começarão a declinar.
Em Santa Catarina, a partir já de amanhã, quinta-feira 7, há previsão de nevoeiro em todo o Estado e geada na região serrana. A partir da noite de sexta-feira pode haver rajadas de ventos de 40 a 70 Km/h. As condições climáticas em toda a região estão sob monitoramento permanente da Defesa Civil.