O governador Tarcísio de Freitas decidiu trocar o delegado responsável pelas ações de combate ao tráfico de drogas na cracolândia, na região central de São Paulo. Até então, o delegado que coordenava a atuação das equipes era Roberto Monteiro, no comando da 1ª Seccional de Polícia desde junho de 2021.
Quem assume o combate ao crime organizado na região é o delegado Jair Barbosa Ortiz, do Departamento de Polícia Judiciária de São José dos Campos, no interior, mesma cidade onde o vice-governador, Felício Ramuth, foi prefeito. Tarcísio nomeou Ramuth para ser coordenador do projeto para cuidar de ações na cracolândia. A troca foi oficializada por um decreto publicado no Diário Oficial do Estado.
A Secretaria de Segurança Pública informou a Oeste que Ortiz é um especialista no assunto e acompanha o caso há mais de 15 anos, tendo viajado para diversos países com situações similares para estudar o que foi feito.
Cracolândia
Em 2017, o então prefeito João Doria sentenciou o fim da cracolândia, depois de uma ação policial que desmontou a feira de drogas a céu aberto. No entanto, de lá para cá, nada mudou.
No começo de 2022, a cracolândia migrou das imediações da Estação Júlio Prestes para a região da Praça Princesa Isabel, além de espalhar seus tentáculos para outros espaços do centro.
Em maio passado, as polícias Civil e Militar deflagraram ação contra o tráfico na Praça Princesa Isabel. O objetivo, segundo as autoridades, era cumprir mandados de prisão e retirar da região as barracas de usuários. A estratégia foi batizada de Operação Caronte, em referência a um dos deuses da mitologia grega, que carrega as almas dos mortos.
Durante as quase 30 etapas da operação, cerca de 200 pessoas foram presas por tráfico de drogas. Balanço da polícia indica ainda que até o fim do ano passado, mil pessoas foram “fichadas” (assinaram termo circunstanciado) por consumir drogas em vias públicas. Apesar de ser considerada internamente como exitosa, a ação fez com que usuários se espalhassem pelo centro da capital, gerando várias críticas de moradores e comerciantes.
Leia também: “Cracolândia, versão 2023”, reportagem publicada na edição 131 da Revista Oeste
A cracolândia é um evento 100% politico semelhante às ocupações do MTST, e nada que o governador implementar terá efeito prático. Por tanto o exemplo de Brasília pode ser aplicado, prender todo mundo e levar para um estádio abandonado. Assim se garante a segurança e o direito de ir e vir da população bem como dos comerciantes prestadores de serviços, etc… quanto aos drogados, nada de gastar dinheiro público com supostos tratamentos, eles tem o direito de fazer o quer quiserem com seus corpos, portanto que se matem de overdose.
PRISÕES COLETIVAS NA CRACKOLANDIA NINGUÉM FAZ MEMSO HAVENDO CRIMES REAIS AOS MONTES
põe num ônibus e manda para Brasilia, ouvi dizer que lá que querem legalizar as drogas….
Alguma coisa precisa sim ser feita para combater de forma mais eficiente os índices de violência e descaso com as leis e as vidas das pessoas no nosso país, em especial o flagelo das drogas…
É sim de suma importância investir na prevenção da dependência às drogas, e essa problemática precisa ser encarada de forma séria, profissional e determinada. Os governos não buscam implantar políticas públicas eficientes, seja pelo viés corruPTo, seja pelo viés socialista, seja por ambos, pois a FOME, O CAOS E A MISÉRIA gera poder para os governantes que tem projetos pessoais e políticos de poder.
Esse flagelo provocado pelas drogas e que arrasam famílias inteiras, bem como altera a vida de várias cidades, não se combate apenas prendendo traficantes, tampouco apreendendo drogas ou mesmo apertando os viciados.
É preciso fazer mais!
E para fazer mais exigirá um somatório de todas essas coisas (PRENDER TRAFICANTE + APRENDER DROGAS + TRATAR VICIADOS!), e quando falamos “tratar”, estamos também afirmando que prevenir é sim uma forma de tratamento.
As facções criminosas tem como, via de regra, sua principal fonte de renda a venda de drogas, e pra isso seus maiores clientes são sim os viciados, porém, qual o programa que se conhece que promove a educação eficaz para a prevenção aos efeitos das substâncias? Que promove reuniões nos bairros? É preciso que possamos entender a dinâmica do crime, e principalmente das facções, do contrário será apenas uma questão de tempo para ficar bem pior.
Há tempos que tudo isso é uma tragédia anunciada…