Emitida pelos 27 Estados da Federação desde janeiro deste ano, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) vai unificar o cadastramento do cidadão brasileiro. O número de CPF será o único válido em todo território nacional, e o documento Registro Geral (RG) perderá a validade a partir de 28 de fevereiro de 2032.
Cerca de 7,5 milhões de pessoas já possuem a CIN. O Rio Grande do Sul é o líder em emissões, com 1 milhão de carteiras vigentes. O governo federal espera que 70% da população tenha o documento até o fim de 2026.
A centralização de informações em uma única carteira traz duas grandes vantagens, de acordo com o governo. A primeira é a diminuição de fraudes, já que cada cidadão, antes, podia ter um Registro Geral (RG) em cada unidade da federação. Ou seja, 27 RGs diferentes, além do CPF. Além disso, a CIN conta com um QR Code, através do qual é possível checar a autenticidade do documento.
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A segunda grande vantagem da adoção da CIN é a diminuição de custos. Segundo o governo federal, entre processos de identificação analógica e processos burocráticos, os brasileiros gastam entre R$ 497 e R$ 830 por ano. Fraudes relacionadas à identificação analógica geram prejuízos de cerca de R$ 37,7 bilhões.
Como tirar a Carteira de Identidade Nacional, substituto do RG
Para realizar a emissão da Carteira de Identidade Nacional, o cidadão deve procurar a Secretaria de Segurança Pública do Estado onde deseja ser atendido. O requerente do documento deve apresentar a Certidão de Nascimento ou a Certidão de Casamento em formato físico ou digital.
A primeira via da CIN e suas renovações, em papel e no digital, são gratuitas. Em caso de perda, as demais vias serão pagas.