Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) nesta sexta-feira, 7, revelou que o número de mamografias realizadas por usuárias de planos de saúde caiu 10,6% no Brasil entre 2016 e 2021.
Segundo o levantamento, feito com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o país somou 5.120.133 de mamografias pelos planos de saúde em 2016. No ano seguinte, o número caiu para 5.080.622 exames realizados. Já em 2018, foram 4.999.935 raios X nas mamas.
Os exames apresentaram um aumento de 1,8%, sido feitas 5.089.151 mamografias em 2019. Apesar do crescimento, o exame sofreu uma queda acentuada em 2020, por conta da pandemia de covid-19. Foram efetuados neste período apenas 3.647.957 procedimentos.
De acordo com José Cechin, superintendente-executivo do Iess, o cenário parece estar melhorando. Isso porque, com a melhora dos indicadores da pandemia, o número de mamografias voltou a crescer. Em 2021, foram registrados 4.575.624 exames, o que representa um aumento de 25,4% em relação ao ano anterior.
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que formam um tumor maligno com potencial de invadir outros órgãos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. Apesar de rara, a condição também acomete 1% dos homens.
Pela falta de vagas e aparelhos muitos desativados ou ultrapassados. Mamografia digital então nem se fala. Nem pagando.