Até o dia 30 de setembro de 2024, os incêndios florestais no Brasil atingiram 18,9 milhões de pessoas. Além disso, causaram um prejuízo econômico de R$ 2 bilhões. Segundo os dados do Confederação Nacional de Municípios (CNM), 684 cidades estão em estado de emergência por causa do fogo.
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O órgão informou que os dados coletados são parciais. A confederação também garantiu que os registros passam por atualizações constantes.
Os casos dos meses de agosto e setembro tiveram um aumento de 286 mil por cento quando comparado ao mesmo período de 2023. A CNM informou que 10,7 mil pessoas tiveram de abandonar suas residências.
O número pode ser ainda mais catastrófico. A confederação disse que a maioria dos municípios não informou o número de desabrigados nem desalojados. Até o momento, cinco pessoas morreram por causa de incêndios florestais.
O número de civis atingidos com as queimadas de janeiro a setembro no ano passado foi muito menor. No período, o fogo prejudicou diretamente cerca de 12,7 mil pessoas e causou um prejuízo de R$ 36,1 milhões.
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, lamentou o cenário e reforçou a importância do governo federal para combater os incêndios.
“Precisamos adotar medidas estruturantes para o enfrentamento de desastres no Brasil”, afirmou Ziulkoski. “Isso passa por uma ação federativa. Agosto e setembro foram dois meses muito difíceis para quase 19 milhões de pessoas que foram diretamente impactadas em quase todos os Estados do país.”
“Precisamos considerar os problemas decorrentes dessa situação”, disse o presidente da CNM. “Especialmente para a saúde dessa população.”
Presidente da CNM sugere aprovação de PEC para combater incêndios florestais
Paulo Ziulkoski disse que é preciso aprovar a Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) 31/2024, para combater os incêndios florestais. A PEC institui o Conselho Nacional de Mudança Climática, a Autoridade Climática Nacional e o Fundo Nacional de Mudança Climática.
“Atuamos na coleta de assinaturas suficientes para que a PEC começasse a tramitar no Congresso Nacional“, explicou o presidente da CNM.
Mas tudo com muito amor desse governo