O editorial do jornal O Globo desta terça-feira, 14, criticou a maneira ideológica com que o economista do PT, Marcio Pochmann, vem conduzindo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o veículo, o presidente do órgão é considerado “radical até entre radicais”.
Escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “Pochmann (parte do quadro histórico do PT) põe em risco a transparência, a independência e a isenção do IBGE”, escreveu o jornal, no editorial intitulado “Gestão Pochmann no IBGE desperta os piores temores”.
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O veículo enfatiza que saem da instituição as informações mais relevantes do país: inflação, desemprego, PIB e produção industrial, além do Censo. E isso a torna fundamental para a formulação de políticas públicas.
“A escolha de Pochmann para a presidência do IBGE causou desconforto em setores do próprio governo, por despertar temores de gestão ideológica numa instituição que precisa ser técnica”, frisou o editorial.
Relação com a imprensa preocupa
Segundo o texto, a relação da gestão de Pochmann com a imprensa é uma outra preocupação. Em entrevistas coletivas, um coordenador da sua equipe chegou a criticar a divulgação de pesquisas e estatísticas pelos jornais.
“Isso significa que Pochmann não quer a vigilância dos jornalistas e as perguntas que fazem nas coletivas”, avaliou, para o artigo, a economista Martha Mayer, ex-diretora do IBGE e integrante da Comissão Consultiva do Censo.
Para O Globo, “tentar cercear a atividade jornalística é uma atitude que combina mais com regimes autoritários do que com um governo eleito”.
Para Pochmann, ditadura da China é um ‘modelo’
A manipulação dos números do instituto é outro temor descrito no editorial. No mês passado, Pochmann criticou a influência dos países ocidentais sobre a produção de estatísticas no Brasil. Ele ainda citou a China como “modelo”.
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“Ora, a ditadura chinesa não é exemplo de transparência em nada”, afirmou O Globo. “A China acaba de suspender a divulgação das estatísticas de desemprego entre jovens, porque os dados eram desfavoráveis. É isso que ele defende? Querer dirigir estatísticas não dá certo”.
Quando passou pelo Ipea, em governos anteriores do PT, Pochmann deixou como marca a sua gestão ideológica. Por essa razão, seu atual comportamento não é “nenhuma surpresa” para o veículo de comunicação.
“Ele demitiu técnicos competentes que não se alinhavam com seu pensamento, tentou influenciar pesquisas e mudou critérios de aprovação em concursos”, enumerou o jornal. “Considerado radical até entre radicais, já disse que o Pix era um ‘processo neocolonial’. O Pix é um óbvio sucesso”.
O Globo conclui que ações de Pochmann dentro do IBGE geram “apreensão e desconfiança”. E este seria o pior cenário possível para a instituição que baliza a vida dos brasileiros.
Bahhhh..se até a Glóbulo! Imaginem o que é o cara! Aparelhamento segue.. A glóbulo, que voltou a ser sustentada pelo governo ou seja, por nós. Ingenuidade achar que os analfabetos que elegeram o Lorpa vão saber o que é IBGE, arcabouço, reformas…Eita!!
Globo, lixo irreciclavel.
Onde está a surpresa? Agora, O Globo manifestando preocupação com um integrante do governo Luladrão só pode ser piada! O grupo Globo em todas as suas mídias foi o que mais trabalhou e assim continua fazendo para trazer de volta e manter a quadrilha petista no governo federal. Os maiores passadores de pano para o governo Luladrão e as inconstitucionalidades do esseteefe são os canais do grupo Globo. Portanto, posar de preocupado agora num editorial é pura picaretagem na tentativa de tentar atrair público desatento aos fatos recentes do Brasil. Não cola!