Ao aceitarem que figuras como o youtuber infantojuvenil Felipe Neto fale bobagens sobre política sem refutá-las, jornalistas são coniventes com a banalização da verdade
Já não basta à esquerda chamar qualquer pessoa que não concorde com seus pontos de vista de fascista. É preciso agora que sejam aceitas as bobagens que são ditas por gente despreparada, como o youtuber Felipe Neto, sem que nada seja questionado.
Pelo menos foi essa a impressão passada por um programa recente de TV que entrevistou o astro infantojuvenil que deixou os brinquedos e games para se arriscar na difícil seara da política brasileira, desastrosamente, como mostra a coluna desta semana de Ana Paula Henkel para a Revista Oeste, “Todo mundo de que não gosto é fascista”.
Esta Revista, talvez sem dar-se conta e ao publicar diversas fotografias dele, está divulgando e ampliando a imagem desse boquirroto chamado Felipe Neto, que influencia (incrível, mas é) tão deleteriamente – com as suas sandices arrogantes – milhões de crianças e adolescentes.
Quem menos respeita a imprensa é a própria imprensa. Agora deram para choramingar.
Quero ler.
A que ponto a “grande” imprensa, ou melhor, a extrema imprensa chegou!