Durante a Operação Escudo, a Polícia Militar (PM) de São Paulo localizou uma “casa bomba”, no Morro do Menino, em Santos, na quarta-feira 23.
Os policiais militares apreenderam uma pistola, um adaptador que transforma armas em submetralhadoras e 73 frascos de lança perfume. Os PMs também encontraram 1,6 quilograma de drogas, incluindo maconha, crack e cocaína.
O 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) foi averiguar uma denúncia de tráfico de drogas no local. Ao chegar, os agentes depararam com um grupo de homens, que saiu correndo.
Na ação, os policiais encontraram um sobrado que exalava cheiro de maconha. Ali era possível ver diversos sacos plásticos e pinos usados para embalar as drogas.
Operação Escudo e o soldado Patrick Bastos Reis
Os PMs também encontraram 19 cartuchos de arma e dois documentos de identidade. Todos os itens foram apreendidos. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial (DP) de Santos como tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo.
A Operação Escudo começou no fim de julho, como uma resposta ao assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
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Ele foi morto em 27 de julho, durante um patrulhamento. Criminosos fortemente armados atacaram o comboio, e Reis foi baleado. Erickson David da Silva, conhecido como “Sniper do Tráfico”, foi quem disparou no tórax do PM.
Reis morreu no Pronto Atendimento da Rodoviária. O militar tinha 30 anos e morava na capital paulista. Ele era casado e pai de um filho pequeno. Também praticava jiu-jitsu e sonhava em ser campeão mundial no esporte.
A Operação Escudo contabiliza 20 mortes. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou as imagens das câmeras corporais dos PMs envolvidos na ação.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que todas as mortes relacionadas à intervenção policial serão investigadas pela Polícia Militar, pelo Ministério Público e pelo Judiciário.
Bandido bom é bandido morto