O Instituto Médico-Legal (IML) informou neste domingo, 4, que a ossada encontrada por banhistas em uma praia no Rio de Janeiro não é humana. Havia a suspeita de serem restos mortais de Edson Davi, garoto desaparecido desde 4 de janeiro.
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De acordo com a Polícia Militar (PM), alguns banhistas encontraram ossos na Praia da Barra da Tijuca, próximo ao Posto 4, na zona oeste da capital fluminense. O material foi encontrado na última sexta-feira, 2.
Ao encontrarem os ossos, por volta das 22h40, os banhistas acionaram a PM, que isolou a área para os trabalhos do Corpo de Bombeiros e da perícia da Polícia Civil. A estrutura foi recolhida e levada ao IML, que identificou os fragmentos encontrados como não sendo de humano.
Polícia suspeitava de ossada ser de garoto desaparecido
Os peritos do IML analisaram o material que havia a suspeita de ser de Edson Davi, garoto de 6 anos que desapareceu na Praia da Barra da Tijuca em 4 de janeiro. O menino estava acompanhado do pai, Édson dos Santos Almeida, que tem uma barraca no local.
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A Polícia Civil acredita que o garoto tenha sofrido um afogamento. A família de Davi, no entanto, diz não acreditar na hipótese, porque a criança teria medo de entrar no mar. Os familiares falam em sequestro.
“Jamais descuidei do meu filho”, diz pai do garoto
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Almeida, pai de Édson Davi, fez um desabafo neste domingo, durante um protesto no local do sumiço do filho. “Me criticar sem conhecer minha realidade é fácil”, disse. “Estão me matando todos os dias. Jamais descuidei do meu filho. Davi é a nossa riqueza.”
Frequentador de uma unidade da Igreja Batista no bairro do Recreio, também na zona oeste do Rio, Almeida disse que a família está se segurando graças à fé. “Sei que muita gente está me criticando, inclusive nas redes sociais”, continuou pai de Édson Davi. “Estão me matando todos os dias.”
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A fala de Almeida aconteceu um dia depois de a delegada titular da Delegacia da Descoberta de Paradeiros (DDPA), Elen Souto, ter feito declarações em que diz não ter dúvidas de que faltou “vigilância e cautela” por parte do pai da criança.
Almeida estava trabalhando na barraca de alimentos e bebidas da família, localizada na areia da praia no dia do desaparecimento do filho.