A Polícia Federal (PF) realiza nesta quarta-feira, 5, uma operação para investigar supostos crimes cometidos durante a campanha eleitoral de 2022. Um dos alvos da operação é o empresário Pablo Marçal, cuja candidatura para deputado federal foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A operação, chamada Ciclo Fechado, investiga casos de suposta falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridos durante a campanha eleitoral do ano passado.
De acordo com a PF, Marçal e seu sócio realizaram supostas doações milionárias para campanhas, sendo que a maior parte dos valores foi direcionada para empresas das quais são sócios.
No total, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas empresas localizadas nas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, em São Paulo.
Participação na disputa eleitoral
Pablo Marçal concorreu à vaga de deputado federal sub judice, ou seja, com um recurso pendente de análise pela Justiça Eleitoral, após ter sua candidatura indeferida pelo TRE-SP, em setembro. Anteriormente, já havia sido impedido de concorrer à Presidência da República pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Inicialmente, Marçal foi pré-candidato do Pros à Presidência da República. No entanto, o empresário mudou o registro da candidatura para deputado federal depois de conflitos internos com a legenda.
Na ocasião, ele declarou ter um patrimônio de quase R$ 17 milhões à Justiça Eleitoral.
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