O parque aquático Cavassin Piscinas, onde uma mãe e dois filhos morreram eletrocutados, anunciou o encerramento de suas atividades, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba | Foto: Reprodução/Redes sociais
O parque aquático Cavassin Piscinas, onde uma mãe e dois filhos morreram eletrocutados depois do rompimento de um cabo de energia de alta-tensão no domingo 4, em Rio Branco do Sul (PR), anunciou seu fechamento definitivo.
Em comunicado divulgado nas redes sociais nesta terça-feira, 6, a administração do parque alegou falta de “condições psicológicas e mentais” para manter as atividades do local.
O anúncio acontece um dia depois de a Polícia Civil do Paraná revelar que o complexo não tem alvará para funcionar como parque aquático.
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“Comunicamos o fechamento definitivo do nosso espaço, pois não há mais condições psicológicas e mentais de todos seguirem com as atividades”, informaram os responsáveis.
O Cavassin Piscinas se referiu ao acidente como um episódio “terrível” que provocou “dor e consternação”.
Os administradores do local prestou condolências aos familiares das três vítimas que morreram devido ao choque elétrico na piscina.
Segundo o delegado Gabriel Fontana, responsável pelas investigações, o acidente ocorreu por volta das 14h de domingo 4, em uma propriedade localizada na região rural de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
Três pessoas morreram e outras dez ficaram feridas. Nove pessoas que estavam internadas já estão em casa. A décima vítima continua internada no Hospital do Trabalhador com quadro estável.
“As informações preliminares dão conta de que a piscina [atingida pelo cabo] foi instalada embaixo da rede elétrica na localidade”, disse Fontana ao portal Banda B. “O parque aquático funcionava sem alvará.”
O rompimento do cabo de alta tensão seguido de queda sobre uma piscina matou Roseli da Silva Santos, de 40 anos, e seus dois filhos Emily Raiane de Lara, de 23 e que estava grávida, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 | Foto: Reprodução
Um cabo de energia teria sido atingido por um galho antes de se romper e cair na piscina. Houve o registro de ventos fortes na região.
“Como tivemos descargas de raios, começamos a tirar as pessoas da piscina, mas sete ainda estavam lá quando o fio arrebentou”, relatou Elvo Cavassim, um dos responsáveis pelo parque, ao portal. “Essas pessoas foram eletrocutadas, mas duas rapidamente conseguiram sair da piscina.”
Em nota, a distribuidora Copel informou que não gera energia à chácara onde fica o parque, já que é uma “propriedade privada e alugada pelo proprietário para terceiros com fins comerciais”.
Segundo a empresa, o rompimento da rede de energia pela queda de um galho de pinheiro foi provocado por chuvas com vento de mais de 60 quilômetros por hora.
As vítimas
O rompimento do cabo de alta-tensão seguido de queda sobre uma piscina matou Roseli da Silva Santos, de 40 anos, e seus dois filhos – Emily Raiane de Lara, de 23 e que estava grávida, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17.
A prefeita de Rio Branco do Sul, Karime Fayad (PSB), lamentou o caso e se solidarizou com a família das vítimas em uma rede social.
“Que Deus conforte os corações dos familiares e amigos nesse momento tão difícil. Que as boas lembranças dos entes queridos perdidos tragam conforto e paz”, escreveu
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