Na semana passada, o Twitter baniu a jornalista Paula Schmitt, depois de ela publicar uma série de posts que põem em xeque estratégias de combate à covid-19 e discorrem sobre remédios do tratamento precoce. Entre os posts mais recentes, havia um link para um estudo que constatou os efeitos positivos da hidroxicloroquina contra o novo coronavírus.
O motivo que o Twitter deu para a “suspensão permanente” da jornalista foi que Paula Schmitt “violou regras de desinformação sobre a covid-19”. Paula já havia sido suspensa outras vezes.
A jornalista tem mestrado em Ciências Políticas e Estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute. Foi correspondente no Oriente Médio para o SBT e Radio France e colunista de política dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo. Atualmente, assina uma coluna no site Poder 360.
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1 — Por qual razão a senhora foi banida do Twitter?
Porque me recuso a mentir e fingir que curandeirismo é ciência. Enquanto a mentira que favorece a “corporatocracia” é bem-vinda, a verdade que lhe desmascara é censurada. Para se ter ideia, desavergonhadamente, alguns tuítes continuam no ar, como, por exemplo, o do ex-governador de São Paulo João Doria, garantindo que a CoronaVac tem 100% de eficácia. Além disso, permanece no Twitter o post de Albert Bourla, CEO da Pfizer, assegurando que sua vacina contra a covid-19 também é 100% eficaz, mesmo tendo sido desmentido pelo fato de ele próprio estar contaminado com o coronavírus, após receber quatro doses. Finalmente, vemos a revista Piauí, outrora uma referência em jornalismo e não em estupidez, informar que o “risco de ser atingido por um raio é 13 vezes o de ter covid depois de se vacinar”.
2 — A velha mídia tem cumprido seu papel de fiscalizadora da sociedade?
Não. A imprensa tradicional se vendeu para os anunciantes, mas, agora, ela publica a propaganda como se fosse jornalismo. Estamos testemunhando uma tragédia moral.
3 — Muitos usuários das redes sociais têm denunciado censura por parte das big techs. Como resistir a esse autoritarismo?
Diversificando os meios que usamos para nos comunicar, algo que venho falhando em fazer por pura preguiça. É natural que nos deixemos levar pelo meio mais popular, de maior alcance. Pergunto-me, contudo, até que ponto corroborei a censura do Twitter, ao usar a plataforma. Deve existir um equilíbrio: de um lado, usar uma plataforma como o Twitter e atingir um público ignorante, que acredita em mentiras que foram “lavadas” e transformadas em verdade pelo dinheiro e validação da mediocracia; do outro lado, prestigiar e usar plataformas com menos audiência e mais liberdade. É a síndrome do restaurante vazio: se ninguém se arriscar a entrar e sentar primeiro, ninguém vai.
Enquanto a mentira que favorece a “corporatocracia” é bem-vinda, a verdade que lhe desmascara é censurada
4 — Por qual razão tornou-se proibido falar sobre alguns assuntos nas redes sociais, como possíveis efeitos colaterais das vacinas e remédios off label?
Quem tem dinheiro da compra de bilhões de doses de vacinas, financiadas com o dinheiro suado de bilhões de pessoas, tem poder suficiente para comprar leis, regras, apoio e likes. Há um detalhe maravilhoso: quanto menos a vacina funciona, mais vende.
5 — Por que colegas da imprensa tradicional chamam a senhora de “bolsonarista”?
Faz tempo que essas pessoas abriram mão do intelecto. Pararam de ler, pensar e raciocinar. Seu cérebro foi reduzido de tal maneira que perderam toda capacidade de complexidade analítica. Hoje, só conseguem se comunicar com slogans. Num futuro próximo, estarão debatendo por meio de emojis.
A maioria dos meus colegas jornalistas não cobriram a pandemia, eles “acobertaram”
6 — Como você avalia a cobertura da imprensa durante a pandemia?
Como a maior desgraça moral que já presenciei na vida. Já cobri duas guerras, entrevistei o chefe do Mossad e do Hezbollah, fiz reportagem em campos de refugiados palestinos, ganhei prêmio nacional da Bandeirantes por reportagem de consumo de crack inclusive em prisões, fiz meu TCC no Carandiru, onde peguei escabiose. Jamais vi tamanha sujeira como a promovida pelo jornalismo corporatocrata nesta pandemia. A maioria dos meus colegas jornalistas não cobriram a pandemia, eles “acobertaram”.
7 — Se o ambiente nas redes sociais está cada vez mais difícil para opiniões divergentes do establishment, para onde correr?
Talvez para plataformas baseadas em blockchain. Não sei dizer. É algo que precisa ser debatido, e rápido, porque o dia que o “contraditório” morrer de vez, acabou a civilização.
Leia também: “O tabu sobre as vacinas”, reportagem publicada na Edição 96 da Revista Oeste
Só tem corrupto safado e imoral no comando das “digitais”
É Paula, talvez você como uma “progressista” imaginou que a censura nunca fosse chegar a você, mas ela chega a todos, mesmo aqueles que a apoiaram. Quem sabe agora para de votar no PT e vota na liberdade.
ROBERTO VC NÃO CONHECE DE FATO A PAULA.
ELA TEM VIÉS DE ESQUERDA MAS NÃO A QUE VC CONHECE.
Só não entende quem não quer. No início, conforme Varella era uma gripezinha. Depois passou a ser mortífera. Os jornalistas passaram a entrevistar “especialistas” que ensinavam a lavar as mãos. Depois entrevistavam os qye ensinavam a limpar as compras. Logo depois ensinavam a fazer máscaras de pano de prato. Logo ensinaram a ficar em casa até sentir falta de ar. Ensinavam também a nunca tomar remédios, principalmente um para malária. Depois ensinaram como ficar em casa tomando vinho aprendendo francês. Ensinaram a cavar centenas de sepulturas. Ensinaram que todos tinham que usar máscara até para dormir. Também ensinaram que o governo poderia pagar suas contas se obedecesse. E ensinaram a obedecer senão poderia sofrer um processo. Ensinaram wud vice poderia ficar com seu comércio ou fábrica fechada. Ensinaram qud mesmo sem segurança total você teria que tomar vacinas. Ensinaram que uma só não resolveria e teria que tomar pelo menos maus três vacinas e se possível de marcas diferentes. Mas não ensinaram como você e o mundo iriam se virar depois dessas bobagens. O ser humano emburreceu e se acovardou e por isso seremos obrigados a viver como marionetes enquanto Soros, Zuckerberg, Gates, DiCaprio e outros se divertem às nossas custas.
Seguia a Paula até o cancelamento e ela é progressista – votou no Molon – mas exceção da bolha pois fala verdades inconvenientes que seus pares escondem por dinheiro, corporativismo ou burrice mesmo.
Isso aí, já estamos vivendo em uma ditadura. Sou ninguém, sem seguidores e tão pouco influenciador. Estou sendo julgado e setenciado sabe-se lá por quem no @Twiter, por uma postagem simples, sem mentira, somente uma opinião pessoal. Então a soma de banidos e censurados deve estar enorme. Os senadores assistindo a tudo isso de joelhoe, lastimável e desprezíveis.
Nada como sentir na pele para despertar.
A vantagem de estar acordado nos dias atuais, é que nunca mais vão te por para dormir de novo.
Para cada veneno há sempre um antídoto, e o nosso é a verdade libertadora.
Quem precisa do Twitter ?
O jeito é ir para o RUMBLE, entre outras alternativas.
“Num futuro próximo, estarão debatendo por meio de emojis.” Paula Schmitt
Acho que o debate será travado, aos guinchos, nas copas das árvores.
Que lucidez e sabedoria dessa jornalista! Parabéns! Se tivessem umas 2 dessas na Globo, o nível saltaria de 2 para pelo menos 9!
Quando uma jornalista busca a verdade ela é chamada de Bolsonarista, que coisa estranha.
Olavo de Carvalho falava do globalismo como uma mutação abrangente e radical não só das estruturas de poder, mas da sociedade, da educação, da moral, e até das reações mais íntimas da alma humana.
Olavo dizia tratar-se de um projeto civilizacional completo e sua demanda de poder como a mais alta e voraz que já se viu.
Ele dizia que a ideia do livre comércio, característica do conservadorismo tradicional tem sido usada como instrumento para destruir soberanias nacionais e construir sobre suas ruínas um onipotente Leviatã univesrsal. „Um princípio certo sempre pode ser usado da maneira errada. Se nos apegamos à letra do princípio, sem reparar nas ambigüidades estratégicas e geopolíticas envolvidas na sua aplicação, contribuímos para que a idéia criada para ser instrumento da liberdade se torne uma ferramenta para a construção da tirania.“
Vale aqui citar a fala de Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômco Mundial: “Você não possuirá nada e será feliz” – Great Reset 2030
Acho que a Paula, uma das mais brilhantes jornalistas brasileiras, também foi censurada no Poder360. Seu artigo, que era sempre publicado às quintas-feiras, esta semana não saiu.
Estamos virando reféns da informação dirigida.
Já temos uma geração quase perdida, onde as pessoas acham que não têm deveres, só direitos.
Em breve teremos outra geração perdida pela falta de capacidade de pensar, quem não suporta o contraponto, não consegue formar um pensamento crítico.