Os usuários de drogas estão proibidos de roubar ou furtar celulares nas proximidades da cracolândia, no Centro de São Paulo. A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi responsável por determinar a proibição.
O salve — nome dado aos comunicados do PCC — circula desde quinta-feira 13. A Polícia Civil já iniciou uma investigação.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, policiais civis e pessoas que convivem diariamente na cracolândia paulistana confirmaram a informação. Todos pediram para ter o nome preservado. Oficialmente, a Polícia Civil garante desconhecer a determinação do PCC.
O foco da proibição é a Avenida Rio Branco, local em que há uma grande concentração de usuários de crack. A via é uma das principais ligações entre o centro com a Marginal Tietê e a zona oeste da cidade de São Paulo.
A reportagem da Folha de S.Paulo apurou que, com a proibição, a facção criminosa pretende evitar ou reduzir as ações policiais na região, especialmente contra o tráfico de drogas.
Pessoas que convivem na cracolândia também relataram que houve a ordem
Conforme relatos de comerciantes e moradores da região, os dependentes químicos que descumprem a ordem são agredidos. As agressões servem de exemplo para que outras pessoas não cometam o crime.
Cracolândia em novo endereço
Uma operação liderada pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) deslocou usuários que ocupavam a cracolândia, atualmente localizada na Rua dos Protestantes, na região central de São Paulo, para o Bom Retiro, em uma área sob a Ponte Orestes Quércia, chamada de “Estaiadinha”, que corta a Marginal Tietê.
Até meados de 2022, a cracolândia estava localizada no entorno da Praça Júlio Prestes, no centro. O local ficou pouco tempo ocupado. Em maio do mesmo ano, foi a vez da Praça Princesa Isabel receber os usuários.
Antes do último deslocamento, a maioria do usuários se concentrava na Rua dos Protestantes, entre as ruas Vitória e Gusmões. A prefeitura trabalha para encontrar um local onde o fluxo possa ser “confinado”, e os impactos para moradores e comerciantes da região seja amenizado.
O pior de tudo isso é que temos um outro tribunal, este oficial, que tem o mesmo “modus operandi” do PCC. Julga, condena e executa. Só que este último, as penas geralmente são capitais, por isso o alto grau de obediência a ele.
Acho que perdi alguma aula lá atrás, pois aprendi que os poderes da república eram 3, a saber: legislativo, executivo e judiciário. Depois da CF de 1988 surgiu um quarto: o MP. Agora, parece que tem mais outro, o PCC. É, meus amigos, o Brasil não é para os fracos, definitivamente, bah!
O crime organizado ensinando o Estado como se faz para obter o respeito e a obediência.
Assim a coisa funciona. O modelo para terminar com isso esta sendo aplicado em El Salvador pelo Presidente Bukele, e esta sendo um exito.
Então , o ex-presidiário descondenado não pode visitar a Cracolândia!