A Operação Placebo apura supostos casos de desvios de recursos envolvendo o governador. Suspeitas é que primeira-dama tenha sido beneficiada pelo esquema
Durante a “Operação Placebo”, desencadeada na manhã desta terça-feira, 26, a Polícia Federal (PF) apreendeu celulares e computadores do governador Wilson Witzel (PSC), no Palácio das Laranjeiras, e também encontrou um contrato do escritório de advocacia da primeira-dama do Rio, Helena Witzel, firmado com uma das empresas investigadas.
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A operação desta terça foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves e investiga um esquema de desvios de recursos públicos em plena pandemia do coronavírus. Os policiais também realizaram buscas no Palácio Guanabara, local de trabalho do governador fluminense. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou as investigações contra Witzel ao STJ, “as medidas cumpridas nesta terça-feira têm o objetivo de recolher documentos e outros materiais que possam reforçar o contexto probatório da investigação que apura a prática de crimes previstos nos artigos 89 e 96 da Lei de Licitações (8.666/1993), peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A previsão orçamentária do estado era gastar R$ 835 milhões com os hospitais de campanha em um período de até seis meses. A suspeita é que parte desse valor teria como destino os próprios envolvidos. O esquema para viabilizar os desvios envolveria superfaturamento e sobrepreço, além da subcontratação de empresas de fachada”.
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Os mandados de busca e apreensão tiveram como base investigações conduzidas pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPERJ) e PGR. Uma das principais suspeitas dos policiais é que o governador carioca tenha relações com o lobista e empresário Mário Peixoto, que está preso. Peixoto é acusado de ter participação em várias empresas e organizações sociais envolvidas em fraude em licitações. Uma delas é a o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) que está envolvido na construção do hospital de campanha do Rio de Janeiro.
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Durante a primeira fase de diligências, integrantes da PF detectaram comprovantes de pagamentos de empresas investigadas ao escritório de advocacia da primeira-dama. Segundo investigações do Ministério Público Estadual, da Polícia Civil e do Ministério Público Federal, há suspeitas de que servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado estejam envolvidos.
A rotina política do Rio de Janeiro não mudou. Continua apodrecida como sempre esteve, pelo menos, desde Brizola. Um dos lugares mais corruptos e violentos do mundo.
Isso é só o começo. Há outros “governadores” que devem ser investigados. Ruy Costa (BA), Camilo Santana (CE), Wellington Dias (PI) e claro, o CANALHA MOR, Doria, além dos “prefeitos” Bruno Covas e Edinho Silva (Araraquara-SP).
?????? #PFNasRuas
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Mais um governador do Rio nessas condições. O estado é uma penúria atrás da outra. Triste realidade carioca.