A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira, 17, que uma investigação preliminar concluiu que o assassinato do indigenista Bruno Pereira e o do jornalista inglês Dom Phillips não tiveram mandantes nem organizações criminosas por trás do crime. O entendimento é de que os dois executores, já presos, “agiram sozinhos”.
Em nota à imprensa, a PF, que coordena o comitê de crise para a investigação do caso, comunicou também que as diligências continuam. Apesar de não haver indícios sobre possíveis mandantes, a investigação trabalha com a tese de envolvimento de outras pessoas.
Na quarta-feira, a PF confirmou que foram encontrados restos mortais durante as buscas realizadas com a presença do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como “Pelado”. Ele confessou a participação no desaparecimento e indicou o local onde os corpos foram enterrados. Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, também foi preso pelo crime.
Os restos mortais de Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips chegaram a Brasília no começo da noite de quinta-feira 16. O material vai ser encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística, onde será periciado, para confirmação da identidade.
Sobre o caso
Bruno Pereira e Dom Phillips foram vistos pela última vez em 5 de junho, na região do Vale do Javari. Trata-se de uma área marcada por conflitos relacionados ao tráfico de drogas, ao roubo de madeira e ao garimpo ilegal.
A região do Vale do Javari é a segunda maior terra indígena do Brasil, equivalente ao território de Portugal, com pouco mais de 90 mil quilômetros quadrados. Vivem na região ao menos 10 mil indígenas.
Pereira era servidor afastado da Funai e sofria ameaças de garimpeiros que atuam na área. Já o jornalista, que colaborava para o jornal The Guardian, recebeu no ano passado uma bolsa da Fundação Alicia Patterson, dos Estados Unidos, para investigar a preservação e a conservação da Amazônia.
A região onde o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram mortos é dominada pelos cartéis de drogas de Miami, Medellín e Sinaloa. Reportagem do jornal Estado de S. Paulo de terça-feira 14 revela a existência de uma cadeia criminosa em plena atividade por rios, florestas e cidades da tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru.
Vale informar que os caras estavam a serviço da ONG, WWF, treinando indígenas para usarem drones de monitoramento de ……….. falta descobrir.
Quanto à investigação dos crimes, parece difícil acreditar que agiram sem um mandante, assim como no caso da facada no Bolsonaro. Vamos ver se aparecem advogados de jatinho para defender os suspeitos.
Esses homens morreram porque estavam fazendo o serviço que o IBAMA e a FUNAI não fazem. E ainda tem canalhas, que como o Canalha-Mor, atribuem a eles a culpa pelas suas mortes. Onde e quando o poder público não age, o crime organizado toma conta.
Também acho que o o Papa, o Bidê e o Putin tem sua parcela de culpa, além do presidente do Fortaleza.
Lamentavelmente a busca por problemas leva ao problema. Penso que deviam saber disto portanto SOMENTE LAMENTAR O OCORRIDO !!!
E pedir ao STF que busque as 700 crianças que desapareceram no Rio de Janeiro neste ano.
São os chamados “lobos solitários”, que agem por conta própria por sentirem-se muito incomodados. Na verdade, se apanhados, tendem a assumirem para sí toda a culpa pelo crime, com receio de retaliações dos graúdos às suas famílias ou a si próprios no presídio. Caso se comportem exemplarmente durante todo o processo, ao serem soltos, gozarão até de prestígio entre os seus semelhantes.