A Polícia Federal (PF) não encontrou indícios de crime por parte das vinícolas gaúchas no caso envolvendo a investigação de trabalho análogo à escravidão. Segundo o delegado Adriano Medeiros do Amaral, as evidências não apontam participação direta das empresas no crime de exploração dos trabalhadores.
O caso veio à tona em fevereiro. Depois de uma denúncia, a polícia resgatou 207 pessoas em situação análoga à escravidão. Elas trabalhavam na colheita de uva em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O serviço era terceirizado pelas vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi.
“Até o presente momento, e a gente pesquisou bastante sobre isso, nas provas que a gente tinha aqui, não foi encontrado nenhum indício de participação das vinícolas no crime”, ressaltou o delegado da PF.
Conforme Amaral, o que foi identificado é “um contrato de fornecimento de mão de obra por uma empresa terceirizada”. Em razão disso, a investigação está concentrada nessa empresa, que é a Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão em Saúde Ltda.
Na semana passada, as vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi, que utilizaram a mão de obra fornecida pela empresa investigada, assinaram um acordo com o Ministério Público do Trabalho. As vinícolas vão pagar R$ 7 milhões a título de indenização.
Eu só sei q muita coincidência depois das denúncias a Sra. Benedita da Silva veio fazer propaganda das lojinhas do MST e pedindo para não comprar em “empresas de trabalho escravo” …,jamais compraria em lojinhas do MST ,prefiro nunca mais comer geleias, doces ou tomar vinho na vida ! BOICOTEM tudo o que vier de MST !
Foi o tempo em que a Polícia Federal era considerada uma das polícias mais bem respeitadas do mundo. Ela tal qual todas as carreiras consideradas de Estado estão alinhadas com o governante do momento. Tudo por causa dos altos salários pagos pelos cofres públicos e mais vantagens. A Polícia Federal não encontrar indícios de trabalhos análogos à escravidão é uma afronta à inteligência alheia. Ontem li na Revista Oeste uma reportagem acerca da apreensão de cerca de 1.000 (mil) armas contrabandeadas na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Um leitor arguto da Revista Oeste perguntou, sabiamente, se a Polícia Federal não sabia contar a quantidade exata de armas apreendidas. Inclusive, indagou sobre a possibilidade de armas, supostamente não contabilizadas, terem sido liberadas para os traficantes de drogas. Repito, só o povo indo para as ruas protestar sobre esse estado de coisas escabrosas que assolam o país.
Ah, esqueci de dizer e não sei se vale alguma coisa o que um idoso fala: alguns trabalhadores contratados pela Fênix foram direto para ajudar algumas ‘famílias de colonos” na colheita da uva. Estavam alguns quilômetros longe da vinícola. E olha o detalhe: uma das empresas acusadas injustamente é um COOPERATIVA! Vocês sabem o que é uma Cooperativa? É a reuniãao de produtores, colonos e suas famílias, pequenos e médios, no máximo, que receberam alguns “colaboradores” para ajudar na colheita e no transporte (carregamento). A escassez de mão-de-obra nos últimos anos para este tipo de trabalho exigiu a ligação com empresas terceirizadas. E em anos passados muitos terceirizados foram contratados como fixos pelas vinícolas para exercerem a atividade de PRODUÇÃO DE VINHO, espumantes e sucos. Atividades que exigem um pouco mais de experiência e dedicação.
fumus bonus juris = justiça
Caros amigos da Oeste. Estou por aqui na serra gaúcha, no fundo do sertão e conheço muito bem (ressalvo que não sou o dono da verdade) a economia da região. Conheço histórias de empresas bem sucedidas de outros setores e tive alunos que hoje dirigem negócios em várias áreas. Também atuei no judiciário e logicamente este assunto sacode um pouco meu DNA toda vez que aparece alguma notícia na imprensa. Desde o início eu e meus amigos e amigas do facebook (velho, heim) se discute a ética de veículos de comunicação e o seu viés ideológico de não investigar a fundo algo que é muito sério. Dou o nome aos bois: RBS, Globo, UOL, FSP. O trabalho análogo à escravidão é um sistema que deve ser combatido a o núcleo do problema está em empresas “terceirizadas” (também não se pode generalizar) que são verdadeiras arapucas com antecedentes conhecidíssimos: tem pouca duração e desaparecem sem pagar impostos, salários, previdência e até aluguel. Alguamas têm ligações com o tráfico humano (de pessoas) até com máfias internacionais. Esta é investigação e o enfoque que o MP, a PF e a imprensa deveriam canalizar seus esforços e não produzir uma cortina de fumaça e criminalizar as vínícolas. Pode até conectar as vinícolas, mas a Fênix é o começo de tudo. Entre várias questões não levantadas estão os elementos que envolve os infelizes dos trabalhadores. Um processo ou julgamento deve analisar fatos desde o seu início com o mais importante: as pessoas. De qual região elas procedem? Qual cidade? Eles têm família? Qual o histórico de trabalho deles nos últimos anos? Qual a situação social, renda, estudam, profissão ou atividade que eles sabem desempenhar melhor? Como eles souberam do “emprego”, no jornal, rádio, televisão, SINE, Sindicato? Foram convidados, aliciados ou forçados? O que a Fênix prometeu? A contratante informou as condições de penosidade do trabalho, das diferenças climáticas do nordeste com o sul, que era contrato temporária, que ganhariam cerca de 6 mil em “cima deles”? Teriam alojamento, como seria o transporte, etc? Já tinham trabalho para a Fênix ou outra empresa do gênero? Por outro lado, as vinícolas em 20 anos de atividade, fizeram o mesmo tipo de contrato com outras empresas e tiveram problemas desta natureza? É verdade que alguns faziam as refeições com os trabalhadores fixos das vinícolas? Os empregados fixos reclamaram alguma vez na JT sobre trabalhó análogo à escravidão? Quantos funcionários fixos são contratados pelas vinícolas, quais são suas funções, eu nível escolar e quantos passam as férias no nordeste e na Bahia? A boa fé das empresas (não são apenas as 3 citadas) em contratar tipo de empresa como a Fênix é um costume. Além disto centenas de famílias de colonos vendem sua produção a essas vinicolas, e a as autoridades e jornalistas fizeram alguma entrevista com colonos que durante uns 30 dias por ano fazem a colheita, faça sol ou faça chuva? Como vão condenar as marcas pelo vinho que ainda nem foi produzido, pois a colheita ainda está em andamento? Eu já listei mais 20 pontos, antes de entrar na área trabalhista onde a empresa co-responsável tem obrigação de pagar os direitos dos empregados da outra empresa quando ela some ou não tem mais nenhum bem para ir a leilão para arrecadar fundos que sustentem as dívidas. Há necessidade também do devido processso legal, com instrução e julgamento do processo trabalhista, com o direito a defesa. Afinal, as empresas vinícolas é que tomem as medidas que entendam e nós aqui não vamos influcenciar nada já que existe equipe de advogados de alto nível e os empresários são pessoas de bem (gente direita) que sabem a verdade dos fatos e seu compromisso com o social pelas suas referências históricas e familiares que dão valor ao trabalho ao empreendedorismo. Se a Benedicta da Silva deve ser processada, inlucindo sua infração em propaganda enganosa e antiética, favorecendo produtos fabricadas pelo MST, sem sangue das mãos de escravos. Ela descumpriu normas que regularizam a propaganda, pois não se pode divulgar um produto acusando maliciosamente os concorrentes… Dá um livro, ou uma série no BP. Sei lá se o que a gente comenta aqui produz alguma fumaça do bom direito (fomus bonus juris).
Li a “notícia” no Face, e todo o fogo de artificio em torno do “trabalho escravo”. Pelo pouco que conheço das tres citadas, percebi que haviam colocado um caroço de abacate nesse pudim…Pelo nome e tradição das marcas, NÃO participariam nessa imundicie. Coincidencia….vi algo parecido com ” prestigie os vinhos do Nordeste”
Nem sabia que já estavam produzindo vinho…..
Tentaram tirar um dinheiro e conseguiram
Não todos e nem tudo o que queriam, mas conseguiram
Agora vão para outro setor
E não chutam cavalo morto