A Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira, 11, a operação Ponzi, que investiga um esquema de pirâmide financeira. De acordo com o órgão, a fraude pode ter movimentado mais R$ 100 milhões nos últimos anos.
Quatro mandados de prisão e 23 de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo. As ordens são cumpridas nas cidades paulistas de Santa Fé do Sul, Santa Clara d’Oeste, Votuporanga, Bebedouro, Araçatuba, Casa Branca, Americana, Santana de Parnaíba e São Paulo.
Durante as investigações, a polícia apurou que o empresário abriu dezenas de empresas e filiais em várias cidades do interior do Estado, tendo como fachada a oferta de serviços de créditos de bancos diversos.
“A estrutura era voltada para convencer poupadores a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros que chegavam até 6% ao mês, pagos com recursos de novos investidores, caracterizando um esquema de pirâmide financeira”, informou a PF.
O empresário investigado como líder do esquema e o diretor do grupo investigado, foram presos na saída de uma casa de shows em São Paulo, nesta manhã. Os outros presos são a ex-esposa do empresário e a diretora financeira do grupo.
A PF também localizou uma mansão, chácaras, um terreno, carros de luxo, uma aeronave e três embarcações que serão apreendidos.
Nem no Egito antigo teve tanto faraó como nesse país. Haja pirâmide.