Segundo empresário Paulo Marinho, um delegado da Polícia Federal do Rio vazou informações de operação para Flávio Bolsonaro; senador classificou a declaração como “invenção de alguém desesperado e sem votos”
O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai analisar a suspeita de vazamento de informações de operação da Polícia Federal ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação foi dada pelo empresário Paulo Marinho em entrevista à Folha de S. Paulo. O senador, por sua vez e em nota oficial, classificou a entrevista como “invenção de alguém desesperado e sem votos”.
“O procurador-geral da República analisará o relato junto com a equipe de procuradores que atua em seu gabinete em matéria penal”, informou, em nota, a Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão não informou se abrirá um procedimento para investigação.
Segundo Marinho, o vazamento das informações ocorreu por iniciativa exclusiva do delegado, que trabalhava na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. Ele repassou informações sobre a operação Furna da Onça, que expôs detalhes sobre a atuação de Fabrício Queiroz na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com a entrevista, o delegado informou que a ação policial foi postergada para não coincidir com o período eleitoral. Paulo Marinho é suplente de Flávio, mas tornou-se aliado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e agora tenta eleger-se prefeito do Rio de Janeiro.
Em nota oficial, Flávio Bolsonaro disse que “o desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena”. “(Marinho) Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Dória e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão”, rebateu o senador.
Polícia Federal
Também em nota, a Polícia Federal afirmou neste domingo, 17, que abriu investigação interna para a apurar o suposto vazamento. “Todas as notícias de eventual desvio de conduta devem ser apuradas e, nesse sentido, foi determinada, na data de hoje, a instauração de novo procedimento específico para a apuração dos fatos apontados”, disse a PF em comunicado
Sai a narrativa contra o uso da Hidroxicloroquina (Bolsonaro estava certo – França, Itália, Espanha etc estão usando) e volta Queiroz, Flavio etc. Cansativo demais.
Por quê esse sujeito só delata agora? Deverá ser processado por prevaricação . É um tremendo de um traíra da linha de Moro , que depois que viu sua tentativa frustrada de conseguir uma boquinha e não conseguiu agora quer jogar tudo no ventilador!