Os crimes envolvendo o Pix — pagamento eletrônico instantâneo — aumentaram 200% no Estado de São Paulo no primeiro trimestre de 2022. Foram mais de mil registros de transferências não autorizadas na plataforma nesse período. De janeiro a março do ano passado, houve quase 400 ocorrências do tipo.
Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação junto à Secretaria de Segurança Pública e divulgados pela CNN Brasil, na sexta-feira 13.
Essa situação vem acompanhada do aumento nos roubos e furtos de celulares no Estado. Nos dois primeiros meses do ano, foram 60 mil denúncias, alta de 6% em relação a 2021.
O Pix foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020. No início deste mês, bateu um recorde de utilização, com mais de 73 milhões de operações com a ferramenta. Cada uma delas movimentou, em média, cerca de R$ 580. Desse modo, o total chegou a pouco mais de R$ 40 bilhões.
Em março, o número de transações mensais alcançou quase 2 bilhões. Desde o lançamento do Pix até março deste ano, foram registradas quase 5 mil ocorrências de crimes com a plataforma só em São Paulo.
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sem dizer q a Volks tambem teve carros roubados, mas será q a culpa é da PM ou da Volks?
Faltou explicar como se deu a transferência não autorizada.
Como a população deve ficar atenta para não cair em golpes?
Algum cuidado além do básico?
Os bancos têm obrigação de arrumar uma solução para isso, que dificulte os crimes. Como pode um dinheiro ser retirado a força e não ter como rastrear? Nós cidadãos estamos vulneráveis. Se os bancos ficassem com metade do prejuízo nestes casos de crimes, garanto que arrumariam uma solução.
É, Louis, “À medida que o Pix ganhou terreno entre os brasileiros, os cinco maiores bancos do país viram suas receitas de serviços de conta corrente caírem quase R$ 2,7 bilhões em 2021” (Folha.Uol). Talvez seja hora dos cidadãos que ainda não tiveram seus celulares roubados por esses novos ‘profissionais’ começarem a fazer doações, via Pix, para esses pobres banqueiros. Solidariedade é muito importante em momentos de crise.