A Polícia Militar (PM) de São Paulo salvou no início desta tarde de segunda-feira, 9, uma mulher que era mantida como refém próximo a um ponto de ônibus na Avenida Paulista. Uma outra mulher empunhava uma faca e ameaçava a vítima.
Enquanto a agressora fazia uma espécie de desabafo, um agente da PM a atingiu com uma arma de choque, que tecnicamente tem o nome de Taser. Depois de alvejada, a agressora desmaiou e caiu no chão. Rapidamente, vários agentes a imobilizaram.
PM libera vítima sem ferimentos
Outros policiais que atendiam à ocorrência resgataram a vítima. Segundo a PM, a mulher não teve ferimentos e pôde ser liberada pouco tempo depois do incidente. De acordo com testemunhas, as ameaças começaram por volta do meio-dia.
Muito nervosa, a mulher agressora disse em certo momento: “Não posso comer nada. Não posso beber nada que a Justiça está me vigiando dia e noite”. Pouco depois ela parece dizer que “não foi a Justiça quem autorizou”, mas algo relacionado a milicianos.
O episódio aconteceu na calçada em frente ao edifício da TV Gazeta e onde também fica a Faculdade Cásper Líbero. O tumulto obrigou as autoridades a bloquearem o tráfego no sentido da Rua da Consolação. Foram mais de 30 minutos de negociação e espera por uma ação mais intensiva, até que a PM controlasse a situação.
No final de toda a operação, é possível perceber o alívio da população, que vibra assim que a polícia acerta e imobiliza a mulher agressora. A arma que a PM usou no episódio faz parte do arsenal de equipamentos não letais. Os agentes circulam com esse tipo de armamento desde 2022, como forma de reduzir eventuais mortes em confrontos.
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