Pobreza extrema pode atingir menor nível desde o fim do governo Dilma

'Estamos saindo da armadilha da pobreza para a chamada rampa de ascensão social', afirma Ipea

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No fim do governo Dilma Rousseff, 4,2% da população estava em situação de pobreza extrema
No fim do governo Dilma Rousseff, 4,2% da população estava em situação de pobreza extrema | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a pobreza extrema no Brasil deve fechar 2022 atingindo 4,1% da população. Além de ser menor em comparação a 2021, essa proporção está 0,1 ponto porcentual abaixo do valor registrado em 2016, ano em que Dilma Rousseff (PT) deixou a presidência da República.

O Ipea publicou o trabalho nesta quarta-feira 17. O estudo utiliza informações do Ministério da Cidadania. De acordo com o texto, a pobreza extrema deve cair 24% no país em 2022. O resultado vai na contramão da tendência global, uma vez que é esperado um crescimento de 15% da pobreza extrema em relação à população mundial.

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A pesquisa avalia os efeitos do Auxílio Brasil no país. Cerca de 20 milhões de famílias recebem o benefício, no valor mínimo de R$ 600. Delas, quase 6 milhões entraram para a lista do pagamento em agosto. “Verificou-se que o aumento do repasse do Programa Auxílio Brasil, entre janeiro e agosto de 2022, representou aproximadamente 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres em decorrência da pandemia”, informa o Ipea em nota.

“A interação entre o aumento do número de beneficiários e o mercado de trabalho formal tem se dado de forma harmônica”, afirma o instituto. “Foram gerados, em média, 365 novos empregos formais para cada mil famílias incluídas no programa Auxílio Brasil.” Segundo o Ipea, “a situação atual permite inferir que estamos saindo da armadilha da pobreza para a chamada rampa de ascensão social.”

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8 comentários Ver comentários

  1. Meu amigo, pelo amor do Senhor. O auxílio de R$600,00 é de curto período, ou seja, após as eleições acabou. Então, não tem como dizer que ao longo do período Bolsonaro o país teve os melhores índices. Basta olhar o ano de 2021, 2020, 2019 e 2018. Não é sustentável isso que se diz aqui. Se o auxílio de R$600,00 continuasse, então poderíamos começar a falar em melhorias, mas não é o caso.

  2. O PARLAMENTO BRASILEIRO DEVIA ACABAR COM O MAU HÁBITO DE SE CONCEDER APOSENTADORIA VITALICIA A EX PRESIDENTES DA REPÚBLICA. ISSO NÃO TEM SENTIDO ALGUM, SENÃO A CRIAÇÃO DE UM PRIVILÉGIO INDEVIDO E DESNECESSÁRIO. QUANDO ACABA O PERIODO DO EXERCICIO DO MANDATO, É CHEGADA A HORA DE VOLTAR A TRABALHAR.

  3. BOLSONARO SABE QUE ISSO É PANACEA. Precisamos trabalhar muito e impedir a roubalheira e a corrupção para que, só então, possamos ter resultados reais, efetivos. Até lá, só teremos o mimimi imperial, das cortes, que não levou a resultado algum, exceto ao ROUBO.

  4. Se a oposição não tivesse sabotado o Brasil de todas as formas durante a pandemia, os números seriam bem melhores, basta ver a evolução de 2019-2020. A gestão de crise do governo Bolsonaro foi oposta à da oposição, a primeira ação do governo Doria do PSDB foi subir todos os impostos, inclusive os dos produtos essenciais e da cesta básica, cortar a gratuidade do transporte para os idosos. Já o Bolsonaro encerrou a farra do ICMS, trabalhou enquanto pode com juros baixos, abrindo espaço para ajudar diretamente os mais necessitados. Sem ter prometido, Bolsonaro fez tudo o que a oposição promete e nunca cumpre.

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