Uma operação conduzida pela Polícia Civil, nesta terça-feira, 30, resultou na desativação de um laboratório de drogas operado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) na Região Metropolitana de São Paulo — mais especificamente, entre Nazaré Paulista e Guarulhos.
Entre os ilícitos capturados na incursão havia cerca de 1 tonelada de cocaína, crack e insumos para a preparação de mais entorpecentes. As investigações revelaram que o local era empregado como um centro de produção e distribuição pela facção.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
O material era refinado e embalado no local antes de ser enviado para os pontos de venda. Na ação, dois membros da facção suspeitos de gerenciar o laboratório foram capturados.
Os suspeitos foram encaminhados à delegacia para depoimento, onde a ocorrência foi registrada. A Polícia Civil segue com as investigações para localizar e prender outros envolvidos no esquema criminoso.
PCC planejava explodir prédio de Sergio Moro no Paraná
O promotor de Justiça de São Paulo Lincon Gakiya revelou, durante o podcast Fala Glauber, um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para atacar autoridades, incluindo o ex-juíz Sergio Moro. A descoberta do esquema ocorreu durante as investigações da Operação Sequaz, realizada em março de 2023.
Gakiya disse que explosivos com detonador estavam escondidos em uma chácara alugada pela facção criminosa no Paraná. Além disso, os criminosos alugaram uma sala ao lado do escritório político de Moro em Curitiba, para monitorar sua rotina e trajeto. O intuito era assassinar o ex-ministro da Justiça e o promotor.
Leia mais: “Justiça absolve Marcola, líder do PCC, da acusação de lavagem de dinheiro”
O líder da iniciativa criminosa foi identificado na Operação Sequaz como Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo. Segundo Gakiya, o objetivo do PCC era criar um impacto mundial com o assassinato de uma figura pública.