A Polícia Militar reforçou o policiamento nos bairros de Perdizes e Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, para prevenir invasões de imóveis desabitados. Desde o início do mês, seis policiais patrulham a área 24 horas por dia, utilizando viaturas.
Os moradores também se organizam para vigiar endereços que possam ser alvos de invasores. A advogada Quil Dulci, por exemplo, coordena uma rede de comunicação com grupos de mensagens, imagens de câmeras de vigilância e segurança privada.
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“A intenção é trocar informações rapidamente em caso de nova invasão para acionar a polícia e impedir a ocupação das casas”, explica Dulci ao jornal O Estado de S. Paulo.
A atuação da Polícia Militar
A movimentação dos moradores se intensificou depois de dois imóveis na Rua Heitor de Morais serem invadidos no Pacaembu. Um dos imóveis foi desocupado com a ajuda da PM em 21 de abril, enquanto o outro permaneceu ocupado por quase duas semanas até a reintegração de posse autorizada pela Justiça no dia 2 deste mês.
O capitão Di Luca, comandante da 3.ª Companhia do 4° Batalhão da PM, explicou a atuação em Perdizes e Pacaembu. Segundo o oficial, há restrições legais para a atuação policial em invasões de imóveis.
“Eles são muito rápidos, e, quando já estão estabelecidos no local, o que pode acontecer até em poucos minutos, somente uma decisão judicial poderá tirá-los”, disse ao Estadão. “Legalmente não podemos tirar as pessoas à força.” A legislação brasileira protege a posse e exige uma ação judicial para a retirada dos invasores.
Aumenta o número de invasões de imóveis
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, ao menos cinco ocorrências do crime de alteração de limites foram registradas. Em algumas situações, as invasões de imóveis são seguidas de extorsão, com valores chegando a R$ 100 mil.
A presença de crianças, adolescentes e idosos nos locais invadidos frequentemente dificulta a reintegração, segundo moradores. “Essas invasões deixaram as pessoas com medo. A gente fica imaginando se vai acontecer de novo, fica com medo de viajar e deixar a casa vazia por muitos dias”, diz uma moradora que preferiu não se identificar.
Além de Perdizes e Pacaembu: há outras áreas afetadas
Em outros pontos da cidade, ocupações continuam — especialmente onde há movimentos coletivos por moradia.
Atualmente, cem famílias ocupam um edifício na esquina da Rua Apiacás com a Rua Ministro Gastão Mesquita, na zona oeste, desde 19 de abril.
O prédio está com as obras paralisadas e foi invadido após a reintegração de posse de outro edifício na Avenida Santa Inês, no Mandaqui, zona norte.
Imagina o invasor terrorista prefeito de São Paulo kkkk salve-se quem puder….acorda São pailo