A Polícia Civil de Roraima tenta prender nesta segunda-feira, 30, o ex-senador Telmário Mota, suspeito do assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe de uma filha dele. A filha também o acusa de estupro, que teria ocorrido no Dia dos Pais do ano passado.
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A operação também busca prender outros envolvidos no assassinato, de acordo com o portal g1, que tentou contato com o senador, mas até agora não obteve retorno.
Antônia foi morta com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro, quando saía de casa para trabalhar, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, zona oeste de Boa Vista, capital de Roraima.
A Polícia Civil acredita que o ex-senador esteja em Brasília. A instituição cumpre três mandados de prisão e sete de buscas e apreensão. Conta com o apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Trajetória do acusado acumula polêmicas
Segundo o portal Metrópoles, o ex-senador era vinculado ao partido Solidariedade, do qual teria se desvinculado na terça-feira 17, por iniciativa própria. Ele havia concorrido ao cargo de senador, na eleição de 2022, pelo PROS.
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Telmário, de 65 anos, nasceu na cidade de Normandia, Roraima, e se formou em contabilidade e economia. Iniciou carreira política como primeiro suplente de vereador, em 2004. Assumiu, em 2007, o cargo de vereador na Câmara Municipal de Boa Vista, em substituição ao titular. Elegeu-se senador em 2014.
Sua trajetória acumula polêmicas, como as investigações na Operação Desvid-19, que apurou os desvios de recursos públicos no combate à Covid-19 em Roraima.
Também foi acusado de maus-tratos de animais, sob suspeita de promover rinhas de galo, e de apologia do crime e formação de quadrilha. Isso porque teria defendido a prática e se associado a outras três pessoas para promover as competições em seu Estado.
Merece apodrecer na cadeia.
Não sei agora, mas quando ele estava no Senado fazia o L.