Desde o início das enchentes, moradores das áreas residenciais Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, estão sofrendo com uma infestação de baratas e ratos. A informação foi publicada no jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira 6.
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As pragas foram desalojadas de seus esconderijos subterrâneos pela inundação. Nas redes sociais, alguns usuários publicaram imagens de ratos reunidos nas entradas dos prédios e baratas em meio à água, procurando locais secos.
Casas e apartamentos são os imóveis mais afetados. À Folha, alguns porto-alegrenses disseram estar amedrontados com a possibilidade de contrair doenças. A Prefeitura de Porto Alegre não se manifestou sobre a questão.
“Estou trancando tudo”, disse uma moradora do bairro Santa Cecília. “Tenho criança em casa e muito medo de entrar bicho aqui, a situação já está ruim o bastante.”
O Rio Grande do Sul contabiliza 90 mortes devido a chuvas intensas e enchentes, que estabeleceram a pior catástrofe climática da região, com graves danos a infraestruturas e serviços. Uma frente fria prevista para a quarta-feira 8 pode reduzir as temperaturas para mínimas de 10°C em algumas áreas.
Em meio à enchente, nível do Guaíba continua 2,3 metros acima da cota de inundação
Em Porto Alegre, o nível do Lago Guaíba continua em elevação significativa, com 2,3 metros acima do limite de inundação, que é de 3 metros. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. No domingo, 5, a medida chegou a 5,31 metros.
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Segundo o hidrólogo Pedro Camargo, da Sala de Situação do Estado do Rio Grande do Sul, o Guaíba permanecerá acima do nível de inundação pelos próximos 25 dias.
AGORA | Condições do Guaíba, em Porto Alegre, no Cais Mauá.
— MetSul Meteorologia (@metsul) May 7, 2024
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📈 Tendência: estável
Referências:
⚠️ Cota de cheia: 2,00 m
🛶 Alagamento nas ilhas: + 2 m
🌆 Transbordamento no Cais Mauá (Centro): 3,00 m
⏏️ Pico de 2023: 3,46 m
⏏️ Pico de 1941: 4,76 m pic.twitter.com/O6QTQdkg1X
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E também, como mostraram num vídeo, de aranhas.