Um dos principais destinos turísticos do Brasil, Gramado, na Serra Gaúcha, está enfrentando problemas estruturais por conta dos temporais da última semana. Na manhã desta quinta-feira, 23, um prédio residencial desabou no bairro Três Pinheiros.
Devido às fortes chuvas que atingiram a região na última sexta-feira, 17, rachaduras começaram a surgir em diversos bairros, tanto no solo quanto em edifícios.
Leia também: “Clima no Brasil: confira a previsão do tempo para esta quinta-feira”
Uma das áreas afetadas fica na Rua Ladeira das Acácias. Esta é a localização do edifício Condado Ana Carolina, que também foi acometido pelas fissuras.
No início desta semana, a Defesa Civil emitiu um alerta aos moradores, pedindo para deixarem o local por causa do alto risco de desabamento do prédio. Devido à instabilidade do solo, o local estava isolado desde o sábado 18. Por volta das 5h30 desta quinta-feira, toda a estrutura ruiu.
+ Leia mais notícias de Brasil no site da Revista Oeste
De acordo com a Prefeitura de Gramado, não houve registro de vítimas. O edifício acabou desmoronando dentro de seu próprio terreno, sem causar danos maiores no entorno.
Militares do Exército e do Corpo de Bombeiros, além de agentes da Defesa Civil municipal, fazem monitoramento da área, que permanece sem acesso, para garantir a segurança da população.
“Vale ressaltar que a instabilidade do solo segue, e o episódio do colapso é apenas uma das situações de risco”, alertou a Defesa Civil do município.
Mortes e desalojamentos
No sábado 18, duas mulheres, de 51 e 86 anos, morreram depois de uma residência ser soterrada na região de Linha Marcondes Baixa. Enquanto isso, moradores de um bairro inteiro estão desalojados, desde sexta-feira; há rachaduras no solo de diversas regiões.
Algumas residências nos bairros Piratini, Planalto e Linha Caboclo também permanecem interditadas. A Prefeitura de Gramado estuda um plano de ação para amenizar os danos aos moradores. Esse trabalho deve estar pronto até o fim desta semana. Nesse período, Defesa Civil de Gramado, técnicos e geólogos permanecem monitorando todas as áreas de risco.
Serviço:
Em casos de emergência, a população deve ligar para o Corpo de Bombeiros (54) 98434-8064 ou Defesa Civil (54) 99629-6160.
Amazônia: número de cidades com presença de facções cresce 46% em um ano 
Um prédio não desaba assim.
Erro de cálculo estrutural à vista…
Mau uso da ocupação do solo. A culpa disso é da prefeitura que liberou a área para construções, sem um mínimo estudo do local, imagino eu. É o mesmo caso do que aconteceu no estado de São Paulo no início do atual governo do estado. Ocupação desordenada, simples assim. Isso daí, já é um indício de um grande deslizamento de terras, se continuarem as chuvas.