Ex-comandante da Rota da Polícia Militar de São Paulo, o hoje coronel da reserva Ricardo Mello Araújo assumiu novo desafio contra o crime em outubro de 2020. Na ocasião, foi nomeado por Jair Bolsonaro como diretor-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Após meses à frente da administração do maior entreposto da América Latina, ele destaca que já precisou trabalhar no combate a diversas ações que ocorriam livremente na “cidade” pela qual circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos.
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Ao ser entrevistado pelo programa Os Pingos nos Is (rádio Jovem Pan) na noite desta segunda-feira, 4, Mello Araújo falou que agiu para desmantelar os mais variados tipos de corrupção e outras infrações. Nesse sentido, mencionou ações contra tráfico de drogas, jogo do bicho e prostituição. “Estamos moralizando essa ‘cidade'”, declarou o presidente da Ceagesp ao participar da atração que conta com os comentários de três colunistas da Revista Oeste: Ana Paula Henkel, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza. Em novembro, noticiou-se o fim de taxas cobradas contra trabalhadores e ambulantes.
“Políticos foram colocando seus apadrinhados”
Mello Araújo comentou ainda a composição do comando da Ceagesp. E reforçou a diminuição de cargos comissionados. “Ao longo dos anos, políticos foram colocando seus apadrinhados por aqui”, lamentou. Dessa forma, ele garante ter diminuído de 56 a 22 profissionais com esse status. “Estou procurando valorizar o profissional de carreira”, disse em relação aos concursados lotados na Ceagesp. Com esse novo formato, enfatiza mudar a situação financeira do entreposto. De acordo com ele, a empresa estava há quatro anos apresentando prejuízos. Nos último meses, entretanto, as contas “ficaram no azul”, garantiu.
O combate à corrupção é uma guerra diária, nessa coisas chamada Brasil. Lembrando os pilotos brasileiros na 2ª Guerra Mundial, ” senta a pua, Coronel “
Precisamos de um como ele em cada cidade do Brasil 🇧🇷, pois a corrupção é endêmica no país.
Aqui na minha cidade o prefeito ficou milionário e sempre foi funcionário público (foi deputado, trabalhou em estatal , etc.).Também tem deputado federal que foi prefeito da cidade e cobrava propina em tudo. Este é o Brasil que vivemos. É muito triste.
Aonde se pretende viver limpo, o lixo aparece!