Na manhã deste sábado, 20, presos da Penitenciária I de Franco da Rocha, situada na Grande São Paulo, iniciaram um motim e atearam fogo dentro da unidade. De acordo com a polícia militar, a revolta foi causada pela “superlotação” do presídio. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para conter as chamas.
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Ação das autoridades no local
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo informou que o “Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes penitenciários, está atuando no local”. Segundo o governo paulista, não houve reféns.
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Situação sob controle
A situação foi controlada depois algumas horas de tensão, e os danos materiais ainda estão sendo avaliados. As autoridades continuam monitorando a situação para evitar novos tumultos. A proibição de visitas íntimas teria sido o estopim para a rebelião.
Superlotação em Franco da Rocha
Os dados da SAP mostram que Franco da Rocha I passa por superlotação. De acordo com seu site, essa prisão tem capacidade para abrigar 914 pessoas, mas atualmente está com 1.398 detentos — ou seja: 414 a mais que o projetado. Cumprem pena no local presos em regime fechado e semiaberto.
Além disso, existem o Franco os presídios de Franco da Rocha II e III. Ambos também passam por superlotação. A unidade II tem capacidade para 657 detentos e abriga 990. A III possui 1018 vagas e está 1385 prisioneiros.
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