Um estilo de vida de luxo, com mansões em condomínios de alto padrão, tendo celebridades como vizinhos, lanchas, carros de requinte e até helicóptero. Essa era a realidade dos três executivos da empresa de ônibus Transwolff, presos em São Paulo, nesta terça-feira, 9, por suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A ação, batizada de Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), investiga um esquema de lavagem de dinheiro entre o tráfico de drogas do PCC e as viações Transwolff e UpBus, responsáveis por transportar 700 mil passageiros na maior cidade do Brasil.
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Além dos três mandados de prisão preventiva da alta cúpula da Transwolff, os policiais fizeram 52 mandados de busca e apreensão, revelando um cenário de ostentação.
O sócio da UpBus, Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola, de 45 anos, também alvo de mandado de prisão, está foragido.
Pandora e o condomínio de luxo em Itu
Luiz Carlos Efigênio Pacheco, de 54 anos, conhecido como Pandora, dono da Transwolff, foi um dos presos. Ele vivia em um condomínio de alto luxo em Itu, no interior paulista, a 100 km da capital, em uma mansão com sete suítes, sauna, piscina, academia e sala de massagem.
O condomínio de Pandora conta com hípica, heliponto, restaurante, pista de corrida, campos de futebol e quadras de tênis. Conforme revelou o Metrópoles, o espaço possui 4,2 milhões de m² de área verde, com lagos, cachoeira e aves de diversas espécies.
O valor dos imóveis varia de R$ 2,1 milhões a R$ 37 milhões para venda. No caso de aluguel,o locatário precisa desembolsar até R$ 60 mil por mês para viver em uma mansão do condomínio.
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Joelson, vizinho de celebridades em Cotia
O segundo preso, Joelson Santos da Silva, de 56 anos, sócio de Pandora na empresa de ônibus, vivia em um condomínio de luxo em Cotia, na Grande São Paulo, onde residem diversas celebridades.
Além disso, ele é proprietário de três imóveis também na capital paulista e de fazendas no Tocantins, com atividades de pecuária, segundo disse à Justiça.
Joelson também é representante de um escritório de contabilidade.
Robson e o prédio luxuoso em Interlagos
Com passagem por tráfico de drogas, Robson Flares Lopes Pontes, de 38 anos, diretor da viação, foi o terceiro preso desta terça-feira na Operação Fim da Linha.
Ele estava em seu apartamento na área nobre da Avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo, onde o aluguel chega a R$ 7,2 mil. À polícia, Robson alegou receber R$ 10 mil de salário como diretor da empresa de ônibus.
Policia apreendeu carros de luxo, como Ferrari
A operação resultou no bloqueio judicial de mais de R$ 600 milhões em patrimônio dos investigados, incluindo carros de luxo, como os da marca Ferrari.
Foram apreendidos ainda computadores, celulares, jóias, barras de ouro e R$ 161 mil em espécie.
A polícia também encontrou 11 armas, incluindo dois fuzis e uma submetralhadora, além de 800 munições.
A ação contou com 350 policiais, além do apoio de fiscais da Receita Federal do Conselho administrativo de Defesa Econômica, (Cade), e cumpriu três mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão em São Paulo.
É a bandidagem se profissionalizando e enquanto isso tem gente querendo acabar com a polícia, acabando com o combate ao crime e corrupção e defendendo bandidos e o cidadão(ã) de bem que se lasque.
É tudo PCC. Há tempos essas empresas de ônibus são para lavagem para o PCC.