A campanha de Oeste para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul arrecadou R$ 5,3 milhões em doações. Até o momento, R$ 4,6 milhões foram destinados a 37 instituições idôneas. O Estado sofre com chuvas intensas, que já deixaram 147 mortos, 127 desaparecidos e mais de 2 milhões de moradores de 450 municípios afetados.
Ao todo, a campanha para ajudar o Rio Grande do Sul durou uma semana. Teve início no fim da tarde da segunda-feira 6 e foi encerrada nesta segunda-feira, 13. Houve prestação de contas diariamente aos leitores, em relação aos valores arrecadados e quanto às instituições que receberam as doações.
Nos dias 7 e 8 de maio, foram realizadas doações que totalizaram R$ R$ 2,4 milhões para entidades e organizações que ajudam as vítimas da catástrofe no Rio Grande do Sul.
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A Faz Capital recebeu duas doações, que, juntas, chegaram a R$ 800 mil. A instituição tornou-se uma espécie de logística, concentrando e distribuindo alimentos, água, itens de higiene pessoal e remédios às vítimas.
A Rompendo Mais Fronteiras, comandada por Adriana Villas Boas, filha do general Villas Boas, foi beneficiada em R$ 300 mil. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos, com voluntários que estão distribuindo alimentos para as vítimas e comprando baterias para jet skis para que os resgates continuem.
A Banco de Alimentos, organização da sociedade civil de interesse público criada no ano 2000 e que está distribuindo alimentos e marmitas, recebeu R$ 300 mil de Oeste.
O Instituto Cultural Floresta recebeu duas doações, uma de R$ 150 mil e outra de R$ 100 mil, totalizando o montante de R$ 250 mil. Voluntários compraram água e alimento para as vítimas, além de antenas da Starlink para restabelecer a internet nas áreas afetadas.
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A Universidade Luterana do Brasil abriga as pessoas que perderam suas casas. O montante doado no valor de R$ 150 mil foi destinado à compra de itens de higiene, além de fraldas e alimentos.
A Rede Marista também oferece abrigo e fonte de arrecadação para distribuir alimentos, cozinhar, abrigar materiais e roupas. A instituição também inclui um hospital que serve como ponto de coleta. Recebeu R$ 150 mil.
O professor de história do Brasil Thomas Giulliano foi beneficiado com R$ 150 mil. O docente coordena doações diretas de itens de primeira necessidade em 21 municípios do Rio Grande do Sul.
Duas entidades que fazem o resgate e a alimentação dos animais salvos das enchentes receberam R$ 50 mil cada. São a Causa Animal e a Guia Pet Friendly.
O Hospital São Lucas de Porto Alegre, que virou um abrigo para as vítimas, recebeu R$ 100 mil. Já a Atos Church Igreja, que virou um alojamento, destinou os R$ 100 mil recebidos para alimentos e itens de primeira necessidade.
Doações ao Rio Grande do Sul, no dia 9 de maio
Em 9 de maio, nove instituições foram beneficiadas com R$ 1,2 milhão. A Associação Aliadas, que recebeu R$ 200 mil, abriga mulheres e crianças afetadas no Rio Grande do Sul. Também oferece fraldas, alimentação, água e produtos de primeira necessidade.
A Igreja Embaixada da Fé, que recebeu R$ 100 mil, está no município de São Jerônimo (RS) para ajudar em resgates e na distribuição de alimentos e água para os atingidos pelas enchentes. A organização internacional Mayday Brasil também recebeu R$ 100 mil. Voluntários da instituição atuam no resgate das vítimas das enchentes.
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O Centro Cultural Porto Belo recebe doações de materiais de primeira necessidade, mas também de água, fraldas, produtos de higiene e limpeza e itens de cozinha. Recebeu R$ 100 mil para seguir as doações. A Rede Marista foi beneficiada novamente neste dia com R$ 100 mil.
Outras instituições que atuam para auxiliar as vítimas das tragédias em 9 de maio foram: Associação Comercial de Porto Alegre (R$ 100 mil); Governador do Rotary Distrito 4700 (R$ 100 mil); Nichelle Aloma da Silva Lopes (R$ 100 mil); e Maikol Carmelitas Mosteiro Nossa Senhora de Porto Alegre (R$ 100 mil).
Doações nos dias 10 e 13 maio
Nos dias 10 e 13 de maio, foram feitas as últimas doações para instituições no Rio Grande do Sul, nos valores de R$ 600 mil e R$ 446,100 mil, respectivamente.
Em 10 de maio, foi enviado R$ 100 mil para o Instituto de Caridade Santa Gianna, o qual dá apoio emergencial às vítimas da tragédia, desde alimentos até assistência com roupas e outros itens essenciais.
Também houve doação de R$ 100 mil para Abrigo para Mulheres e Crianças em Alvorada, que oferece alojamento exclusivo para mulheres e crianças. O Instituto Cultural Ipê Amarelo Vale do Taquari, que atua no município que foi um dos mais afetados no Estado, recebeu R$ 50 mil.
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Neste dia, ainda foram beneficidadas as seguintes instituições e entidades: Igreja Ministério Palavra Pura (R$ 100 mil); Fernanda Scalabrin (R$ 50 mil); Noa Danucalov (R$ 50 mil); Seminário Menor São José (R$ 50 mil); Igreja Nossa Senhora dos Navegantes Mitra Diocesana de Cachoeira do Sul (R$ 50 mil); e Jackson Abrigo Cozinha (R$ 50 mil).
No dia 13 foram feitas doações para duas entidades voltadas para o acolhimento de mulheres no Rio Grande do Sul. O Abrigo Mulheres Voluntárias e o Abrigo Mulheres e Crianças com Necessidades Especiais receberam R$ 50 mil cada um. Também foi feita uma doação para a Herval Colchões no valor de R$ 96,1 mil para a compra de colchões para as vítimas
Outras entidades beneficiadas foram Igreja da Confissão Luterana (R$ 50 mil); Assembleia de Deus de Cachoeirinha (R$ 50 mil); Igreja Brasa Church (R$ 50 mil); Igreja Batista Lagoinha Canoas Hope (R$ 50 mil); e Vida Nova Casa Lar (R$ 50 mil).
Parabéns a todos que contribuíram e obrigado à Revista Oeste.
Bom trabalho. E os R$ 700 mil que faltam vão ser enviados quando? Ou esperam arrecadar mais e mandar depois?
Parabéns ao maravilhoso trabalho humanitário da Oeste e dos leitores, tenho certeza que as doações farão a diferença nesse momento tão difícil dos gaúchos.
Parabéns pelo belíssimo trabalho de solidariedade e somado a isso a transparência.