Depois de um início de semana gelado em agosto, a Região Metropolitana de São Paulo se prepara para um fim de semana com temperaturas acima dos 30°C, a partir de domingo, 1º. É o que diz a previsão do tempo.
Com a massa de ar polar afastando-se para o oceano, as madrugadas terão menos frio e as tardes serão mais quentes nos próximos dias. O aumento da presença solar elevará a temperatura, mas também aumentará a secura do ar, preocupando autoridades com os incêndios florestais, que se espalharam pelo Estado no último fim de semana.
Segundo a previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira, 30, o sol aparece entre poucas nuvens. A temperatura máxima deve atingir 27°C, com umidade mínima ao redor de 35%.
No sábado 31, a mínima deve permanecer em torno de 14°C, mas a máxima deve subir para 28°C. Durante as horas mais quentes, a umidade deve ficar em torno de 30%, o que também preocupa os órgãos de saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda índices de umidade acima de 60% para a saúde humana. A baixa umidade pode causar ressecamento das vias aéreas e piorar doenças respiratórias, afetando especialmente idosos e crianças.
No domingo 1º, o cenário se repete, mas com ainda mais elevação de temperatura: mínima de 16°C e máxima de 31°C. A umidade do ar deve cair para valores mínimos em torno de 23%.
Previsão do tempo para a próxima semana
A semana seguinte começará com o mesmo padrão: mínima de 17°C de madrugada e máxima de 31°C, sem previsão de chuva. O clima deve ser totalmente seco.
Na última quarta-feira, 27, a Defesa Civil de São Paulo colocou a Região Metropolitana de São Paulo em classificação de emergência para riscos de incêndios neste fim de semana.
Segundo os meteorologistas do órgão estadual, a classificação se deve ao tempo quente e seco, que volta a atuar no Estado a partir desta sexta. A expectativa do Inmet é que a umidade relativa do ar na capital paulista caia para 20% no fim de semana.
Nas cidades do interior do Estado, a situação deve piorar. Em Ribeirão Preto, a região mais afetada por queimadas nos últimos dias, a umidade deve ficar abaixo dessa marca, criando um clima desértico propício para novos incêndios.
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