O professor de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), Stelio Marras, de 54 anos, doou um prédio avaliado em R$ 25 milhões para o Fundo Patrimonial da instituição.
Ele afirmou que os rendimentos dessa doação serão destinados ao programa USP Diversa, que oferece bolsas de permanência a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
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Marras, que realizou toda sua formação acadêmica na USP, destacou a importância de viver com simplicidade e modéstia, conforme relata o jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com o portal da entidade, a USP é responsável por 20% de todos os trabalhos acadêmicos produzidos no Brasil.
Ele comentou: “A boa herança é a da solidariedade.” Sua contribuição faz parte de um programa da USP para captar recursos de doadores de alta renda.
Impacto gerado pelo fundo patrimonial da USP
Atualmente, o Fundo Patrimonial da USP possui R$ 59 milhões, que são provenientes de nove doações.
Esse fundo aceita contribuições de diversas formas, que incluem imóveis, dinheiro, carros, joias e obras de arte.
A doação de Marras tem inspirado outras pessoas a contribuírem, em iniciativas que buscam estimular ações em prol da solidariedade social.
O impacto positivo do gesto pôde ser constatado, segundo o jornal Estadão, no caso da enfermeira Cristiane Monteiro. Ela se formou na USP por causa de uma bolsa de estudos.
“Essa doação mostra como a contribuição individual pode mudar vidas”, afirmou o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Em todo o mundo, fundos patrimoniais são essenciais para o financiamento de universidades renomadas, como nos casos de Harvard e Yale.
Estes fundos têm cada vez mais funcionado como um recurso vital para o avanço do conhecimento e promoção da educação.
No caso da USP, a instituição afirma em seu portal que um dos objetivos do fundo patrimonial é construir uma sustentabilidade financeira mais sólida e perene.
Exemplo formidável que deveria ser seguido por muitos. Principalmente pela oligarquia que não se importa com a formação das universidades brasileiras. Eles enviam seus filhos para estudar no exterior e no Brasil iludem a classe mais humilde com a história do “filho de pobre agora é dotô”.
Existem doadores natos, situação rara como o professor citado na reportagem.
Porém existem muitos e muitas que “doam-se” para somente usufruírem da nata ocasionando dores e levar vantagem.