Professores da rede municipal de São Paulo anunciaram greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira, 13. A paralisação foi aprovada em assembleia, em ato em frente à Câmara dos Vereadores.
Os servidores protestam contra o reajuste de 2,16% proposto pela gestão Ricardo Nunes (MDB). Segundo o Sindicato dos Profissionais do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), professores e outros servidores pedem reajuste salarial de 39%.
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“O governo respondeu com um índice de reajuste de 2,16%, que a categoria não aceitou”. afirma Cláudio Fonseca, presidente do Sinpeem. “Apresentamos, além das questões econômicas, melhoria das condições de trabalho e funcionamento das escolas municipais”.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirma que o valor proposto considera a inflação medida no período de maio/2023 e fevereiro/2024 e inclui também o vale-alimentação e o auxílio-refeição.
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Professores protestam em frente a Prefeitura
Também nesta quarta-feira, servidores fizeram um protesto em frente à prefeitura, no centro da capital. Uma nova manifestação está agendada para a próxima terça-feira. A Secretaria da Educação participou de uma reunião com representantes da categoria, mas o encontro terminou sem acordo.
Malde Vilas Bôas, secretária-executiva municipal da Educação, informou que o governo vai verificar as “limitações” para poder melhorar e continuar o “processo de valorização” dos profissionais.
“Os nossos servidores hoje têm o piso 16% maior que o piso nacional” disse a secretária. “A gente entende que os servidores vão analisar, vão aprofundar, verificar as limitações e o empenho do governo para poder melhorar e continuar nesse processo de valorização.”
Jovens sem aulas
Segundo os sindicatos, cerca de 20% dos professores aderiram à greve. A rede municipal conta com cerca de 72 mil docentes, que dão aula para mais 741 mil alunos.
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Professores ou o sindicato de alienados e despreparados que se escondem sob o manto de professores para nos obrigar a lhes bancar?
Deprimentes!!!
Será que levaram pôster do boulos ….dias parados sem salário
Corta os salários que eles voltam rapidinho.