Oito corpos das vítimas da queda do avião 2883 da Voepass, em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, 9, estão liberados para seus familiares. A informação é do Instituto Médico-Legal (IML), que realiza a identificação dos corpos, na capital paulista.
Segundo o IML, 17 dos 62 corpos encontram-se identificados até o momento. O reconhecimento dos mortos ocorreu por meio de digitais. O órgão ainda informou que disponibilizou atendimento a 44 familiares no Instituto Oscar Freire, espaço de apoio localizado próximo ao IML Central em São Paulo.
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A equipe, composta de 40 profissionais, entre médicos, dentistas, antropólogos e radiologistas, trabalha numa força-tarefa exclusivamente no processo de identificação.
Confirmações de mortes na queda de avião
A queda do avião ATR 72-500 deixou 62 mortos, entre os quais 34 homens e 28 mulheres. O veículo transportava 58 passageiros e quatro tripulantes. Não há registro de vítimas em solo.
As declarações dos oito mortos identificados foram entregues aos parentes:
- Danilo Santos Romano, 35 anos (piloto do avião da Voepass);
- Daniel Schulz Fodra (fisiculturista e mulher do passageiro Hiales Carpini Fodra);
- Hiales Carpine Fodra, 33 anos (policial rodoviário federal e marido de Daniela Schultz Fodra);
- Humberto de Campos Alencar e Silva, 61 anos (copiloto do avião da Voepass);
- José Carlos Copetti, 45 anos (gerente de logística);
- Pedro Gabriel Gusson do Nascimento, 26 anos (analista de pesquisa de mercado);
- Rafael Fernando dos Santos, 41 anos (programador e pai da menina de Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, morta no acidente); e
- Tiago Azevedo Biler, 40 anos (engenheiro de produção).
Causa do acidente com aeronave da Voepass
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Força Aérea Brasileira, conduz a investigação e deve concluir a perícia inicial nesta segunda, 12. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Estado de São Paulo também investigam o acidente em paralelo.
Ainda não se sabe as causas da queda. Porém, divulgou-se a hipótese como o acúmulo de gelo nas asas da aeronave.
O acidente aéreo da Voepass é o pior no Brasil em número de mortes, desde 2007, quando o Airbus da TAM (hoje Latam) caiu no Aeroporto de Congonhas e deixou 199 mortos.