No primeiro semestre de 2024, os incêndios florestais no Brasil consumiram 4,48 milhões de hectares. O valor é equivalente à área da cidade do Rio de Janeiro a cada cinco dias.
A média diária de território em chamas foi de 246,37 km², enquanto a cidade do Rio ocupa 1,2 mil km². Os dados são do Monitor do Fogo, do MapBiomas, que registrou um aumento de 529% nas queimadas em comparação com anos anteriores.
O estudo revelou que 78% das queimadas ocorreram em áreas de vegetação nativa, com pastagens e outros usos completando o total.
Embora o Pantanal tenha recebido atenção pela alta no número de queimadas, a Amazônia foi o bioma mais afetado, com 2,97 milhões de hectares queimados, representando 66% do total no Brasil.
O cerrado ficou em segundo lugar, com 947 mil hectares queimados, um aumento de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo 72% em vegetação nativa.
No Pantanal, 468 mil hectares foram queimados no primeiro semestre, com 79% dessas queimadas ocorrendo apenas em junho. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registradas 3.568 ocorrências.
Aumento das queimadas gera preocupação
A preocupação com o Pantanal é crescente. Historicamente o pico de incêndios ocorre em agosto, e a tendência é de aumento em julho. No entanto, o início de julho foi menos dramático, com 394 notificações até a quinta-feira 10, e um dia sem registros de fogo.
Os incêndios no início do ano foram principalmente na Amazônia. Com o avanço da estação seca, o cerrado e o Pantanal se tornaram os mais afetados. A seca no Pantanal é a maior em 70 anos, com uma redução de 61% na área coberta por água em 2023, segundo a UFRJ.
“Em 2024, não tivemos o pico de cheia. O ano registra um pico de seca, que deve se estender até setembro”, destacou o coordenador da equipe Pantanal do MapBiomas, Eduardo Rosa. “O Pantanal em extrema seca já enfrenta incêndios de difícil controle.”
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Rosa mencionou várias ações estratégicas para prevenir e combater o fogo, aplicáveis a outros biomas, como manejo integrado do fogo, queimadas controladas, aceiros, monitoramento e detecção precoce, educação ambiental, sensibilização social, campanhas de conscientização e capacitação de brigadas.
Outros biomas também foram afetados: a Mata Atlântica teve 73 mil hectares queimados, o pampa 1.145 hectares, o menor valor dos últimos seis anos, e a caatinga registrou um aumento, com 16.229 hectares queimados.
Em junho, o fogo dobrou em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 1,1 milhão de hectares.
Leia também: “O Brasil está pegando fogo”, artigo de Anderson Scardoelli na Edição 224 da Revista Oeste
O Desgoverno não está nem aí…
Onde estão as ongs de m……, os políticos de m…. .
Todos com as suas respectivas podres matracas, fechadas…..
4,48 milhões de hectares são mais de 40.000 km², pouco menos da metade da área de Portugal.
Comparativo para visualização da imensidão de tanta tragédia.
Faz o L, L de labareda.
A esquerda em total silêncio… isso só vem provar que a esquerda pouco se importa com as floroestas do Brasil. Sobre a epidemia de dengue, exatamente a mesma coisa. O PT não está nem aí. Tudo, tudo e tudo foi apenas sede de poder e a eliminação dos conservadores de qualquer cargo público.
Não se ouve um pio dos militantes sem vergonha na cara. Nunca foi pela floresta, o foco era demonizar Bolsonaro perante o mundo.
Calhordas!